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Estudo de interação da proteína Spike de SARS-CoV-2 ancestral e variantes com nanopartícula de prata associada ao flavonoide hesperetina

Processo: 24/20500-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Epidemiologia
Pesquisador responsável:Ícaro Putinhon Caruso
Beneficiário:Giulia Viana Dinis
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Nanopartículas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:candidato antiviral | flavonoide hesperetina | interação proteína | nanopartícula | nanopartícula de prata | proteína Spike do SARS-CoV-2 | variantes | Virologia aplicada

Resumo

O vírus SARS-CoV-2 é o causador da maior emergência de saúde global recente. É de suma importância buscar alternativas para minimizar os impactos desse vírus, uma vez que ele ainda circula entre a população apresentando altas taxas de mutabilidade e transmissão. Apesar das atuais vacinas, é preciso incorporar tecnologias que tornem o dia a dia mais seguro em relação ao SARS-CoV-2 e suas variantes. Dentre os possíveis alvos estruturais para inibir a atividade desse vírus, destaca-se a proteína Spike, uma glicoproteína trimérica presente na membrana viral que é responsável pela invasão celular por meio de sua ligação ao receptor ACE2. A busca por ligantes que interajam com essa proteína e potencialmente previnam a atividade infecciosa do vírus ainda se apresenta como uma estratégia chave. As nanopartículas de prata (AgNP) mostraram atividade antiviral significativa contra o SARS-CoV-2, inibindo a entrada viral na célula provavelmente através da ligação a Spike. Entretanto, ainda não foi reportada uma caracterizam molecular da interação Spike/AgNP. Diante deste contexto, o presente projeto visa caracterizar a interação de proteínas Spike de SARS-CoV-2 ancestral e variantes (D614G, Gama, Delta e Ômicron) com AgNP associada ao flavonoide hesperetina (HSP), que mostrou uma potente atividade virucida de 99,9% contra betacoronavírus. Para isso, serão empregadas as técnicas de espectroscopia de absorção UV-Vis, dicroísmo circular e potencial Zeta para caracterizar os complexos Spike/AgNP-HST determinando constantes de dissociação, perfil termodinâmico, contribuição eletrostática, mudança de estrutura secundária e identificação do sítio de ligação. Portanto, a presente proposta poderá fornecer detalhes moleculares relevantes para o desenvolvimento de novas tecnologia de combate a coronavírus.

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