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Aprimoramento das propriedades tecno-funcionais do concentrado proteico de castanha-do-brasil por tecnologia supercrítica

Processo: 24/23581-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Engenharia de Alimentos
Pesquisador responsável:Eduardo Augusto Caldas Batista
Beneficiário:Felipe Silvestre Botter
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/10368-4 - Fortalecimento da cadeia de valor da castanha-do-Brasil: uma abordagem focada na Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Juruena/MT), AP.R
Assunto(s):Bertholletia excelsa   Proteínas vegetais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aproveitamento de resíduo agroindustrial | Bertholletia excelsa | proteína vegetal | Sc-Co2 | Valorização de resíduo agroindustrial

Resumo

A torta desengordurada de castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa), um coproduto da extração do óleo por prensagem, é uma fonte rica em proteínas, com teor superior a 50%, tornando-se essencialmente um concentrado proteico. No entanto, apesar de suas qualidades, a indústria de alimentos tem subutilizado esse coproduto, em parte devido às dificuldades de incorporação de proteínas vegetais, cujas propriedades são consideradas inferiores às das proteínas de origem animal. Diante desse cenário, esta pesquisa propõe a avaliação do concentrado proteico de castanha-do-Brasil por meio do tratamento com CO2 supercrítico (SC-CO2), uma opção "verde" e emergente. O objetivo é avaliar as propriedades técnico-funcionais dessa proteína vegetal submetida a esse tratamento. Para isso, serão investigadas as melhores condições de temperatura e pressão para o tratamento do concentrado proteico com SC-CO2, nas faixas de 40 a 60 °C de temperatura e 100 a 300 bar de pressão. Os parâmetros a serem avaliados incluem potencial zeta, temperatura de transição vítrea, capacidade de retenção de água e óleo, solubilidade e hidrofobicidade, além das propriedades emulsificantes, espumantes e gelificantes. Também serão obtidos espectros de FTIR do concentrado proteico antes e após tratamento para comparação e explicação dos resultados. Espera-se que os resultados forneçam direcionamentos quanto às melhores aplicações desse concentrado proteico na indústria de alimentos. O estudo visa não apenas melhorar as propriedades do concentrado proteico usando SC-CO2, mas também promover alternativas à proteína animal, contribuindo para o desenvolvimento de alimentos mais saudáveis, atrativos e ecologicamente corretos.

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