Diversidade funcional de guildas tróficas de mamíferos e aves ao longo de um gradiente de distúrbios na Floresta Amazônica

• Processo: 25/00268-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
• Pesquisador responsável: Mathias Mistretta Pires
• Beneficiário: Horácio Lins Ganem
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 23/03965-9 - Interações entre plantas e animais e os impactos em cascata da fragmentação da Floresta Amazônica, AP.TEM
• Assunto(s): Atributos funcionais Biodiversidade Degradação Ecologia funcional Interações ecológicas Ecologia de comunidades
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: atributos funcionais | Biodiversidade | degradação | Ecologia funcional | interações ecológicas | Ecologia de Comunidades

Resumo

Desmatamento, fragmentação e as mudanças climáticas estão alterando a estrutura da vegetação na Floresta Amazônica. Esses distúrbios aumentam o calor e a seca próximo as bordas das florestas, levando a um declínio na altura e um aumento na abertura do dossel. As interações entre fragmentação e o aumento da seca e calor regional também intensificam os regimes de incêndios, ameaçando as espécies florestais ao longo das bordas da floresta. Primatas e aves especialistas, por exemplo, tem declinado em densidade e riqueza em florestas degradadas e com cobertura de dossel reduzida, enquanto espécies animais mais adaptadas a ambientes abertos podem até aumentar em densidade. A resposta a mudanças no ambiente pode diferir entre guildas tróficas. Por exemplo, frugívoros são geralmente mais sensíveis a perda de floresta do que onívoros. Nesse projeto utilizaremos dados de armadilhas fotográficas e gravadores autônomos instalados ao longo de um gradiente de distúrbio na floresta para entender melhor como as mudanças na estrutura da floresta podem impactar a composição de guildas e diversidade funcional de mamíferos e aves.