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Avaliação cognitiva em ratos com periodontite apical tratados com melatonina

Processo: 24/07729-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Endodontia
Pesquisador responsável:Doris Hissako Matsushita
Beneficiário:Anna Clara Cachoni
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Assunto(s):Cognição   Inflamação   Melatonina   Periodontite periapical
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cognição | Doenças Neuroinflamatória | Inflamação | melatonina | Periodontite Periapical | Endodontia

Resumo

Atualmente, está bem estabelecido na literatura que inflamações crônicas nos dentes como Periodontite Apical (PA) e a Doença Periodontal (DP) podem ocasionar desordens sistêmicas. A PA trata-se de uma inflamação no ápice da raiz dental ocasionada geralmente a partir de infecção por bactérias advindas do sistema de canal radicular. A resposta inflamatória gerada nesta infecção promove aumento de citocinas pró inflamatórias que podem disseminar-se sistemicamente. Ademais, estas citocinas estão relacionadas ao aumento da expressão das proteínas taunos neurônios (TAU) e ²-amilóide que estão envolvidas no desenvolvimento de alterações cognitivas presentes em patologias neurodegenerativas como a demência. Devido a todos esses fatores, há uma correlação entre inflamação e Alzheimer. No entanto, a literatura mostra-se escassa em relação aos estudos que relacionam a PA com alterações sistêmicas cognitivas. Somando a isso, estudos demonstram que a melatonina (MEL) tem ação anti-inflamatória e antioxidante e pode reverter as alterações sistêmicas induzidas pela DP e PA. Ademais, evidências científicas mostram uma forte eficácia da MEL na inibição da hiperfosforilação da proteína TAU. Em vista disto, os objetivos do presente estudo serão investigar se ratos jovens sofrerão alterações cognitivas após 90 dias de indução de PA e se o tratamento com MEL pode prevenir essa alteração. Para tanto, 52 ratos Wistar (2 meses) serão distribuídos em 4 grupos: 1) ratos controle (CN); 2) ratos controle tratadas com MEL (CNMEL); 3) ratas com 4 PAs induzidas em 1os e 2os molares superiores e inferiores do lado direito (PA); 4) ratas com 4 PAs tratadas com MEL (PAMEL). A PA será induzida por meio de exposição do tecido pulpar ao meio bucal, empregando-se broca de aço carbono dotada de esfera de 0,1mm na extremidade. No 1º dia de experimentos, será iniciada a realização de testes comportamentais (teste de memória, campo aberto e labirinto em cruz) nestes animais para início da avaliação cognitiva. Após 30 dias de indução da inflamação oral (PA), será iniciado o tratamento com MEL (0,5 mg/Kg, via oral por meio de gavagem) durante 60 dias. Após o período de tratamento com MEL, os testes comportamentais serão realizados novamente em todos os grupos experimentais (CN, CNMEL, PA e PAMEL). Após 24 horas da realização do último teste comportamental, será iniciada a eutanásia e os seguintes experimentos serão realizados: 1) análise histológica do hipocampo; 2) avaliação do grau de fosforilação da proteína TAU e do conteúdo de ²-amilóide no hipocampo por meio da técnica de western blotting; 3) análise do conteúdo de TNF-± no hipocampo; 4) avaliação da concentração plasmática de citocinas inflamatórias (TNF-± e IL-6) pelo método de ELISA. As análises estatísticas serão realizadas por análise de variância de dois ou três fatores seguida pelo teste de Bonferroni (p<0.005).

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