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O estatuto morfossintático das bases cardinais do português brasileiro

Processo: 25/00602-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 11 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 10 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Ana Paula Scher
Beneficiário:Fernando Valls Yoshida
Supervisor: David Embick
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Pennsylvania, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:23/17997-0 - As bases da contagem na linguagem: uma sistematização das bases do sistema numeral do português brasileiro, BP.MS
Assunto(s):Morfologia distribuída   Morfossintaxe   Morfologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bases | cardinais | Morfologia Distribuída | morfossintaxe | Morfologia

Resumo

O presente projeto de estágio de pesquisa objetiva determinar o estatuto morfossintático das bases cardinais do português brasileiro. Apesar de ser geralmente reconhecido que numerais das diferentes línguas se comportem como partes do discurso tradicionais, como nomes e adjetivos, há variação no que diz respeito (i) à composição de um sistema numeral em termos da categoria de seus membros; (ii) em sistemas divididos em numerais nominais e adjetivais, o ponto na sequência de contagem em que os numerais das diferentes categorias se dividem; e, (iii) para numerais de uma mesma categoria, o conjunto de propriedades específicas à categoria que cada um deles realiza. Quanto às bases cardinais do português brasileiro, o cenário translinguístico está bem representado tanto em suas generalizações quanto em seus desafios empíricos. Nesse sentido, a caracterização de -enta, cem e mil - que não manifestam comportamento categorial à mesma maneira da base adjetival -centos ou da base nominal milhão - é particularmente desafiadora. A esse respeito, consideramos três hipóteses principais, formuladas nos termos do modelo da Morfologia Distribuída (MD): bases de comportamento categorial oculto são (I) Raízes modificadoras de núcleos funcionais, (II) nomes ocupando posição de especificador ao longo da projeção funcional do nome, ou (III) adjetivos morfologicamente defectivos. As previsões dessas hipóteses serão avaliadas, para além de construções numeral-nome, a partir de aproximativos, cardinais modificados por diminutivos e formas derivadas denumerais. Assim sendo, o estágio de pesquisa com o Professor David Embick se beneficia não somente de sua experiência na interface morfologia-sintaxe e de sua liderança na teorização em MD, mas também contribui diretamente ao objetivo principal da Bolsa no País de determinar o estatuto de bases em sistemas verbais de contagem.

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