Estruturação e deduplicação de um banco de dados de apoio para auxílio ao diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista

• Processo: 24/21470-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Ciência da Computação - Sistemas de Computação
• Pesquisador responsável: Fátima de Lourdes dos Santos Nunes Marques
• Beneficiário: Sarah Klock Mauricio
• Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Banco de dados Transtorno do espectro autista
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Banco de dados | Deduplicação | sistemas de auxílio ao diagnóstico | Transtorno do Espectro Autista | Engenharia de Dados

Resumo

Sistemas para auxiliar no diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) têm como objetivo classificar indivíduos com desenvolvimento típico ou categorias de TEA, a partir de dados de entrada variados. Em particular, uma abordagem que vem sendo desenvolvida no Laboratório de Aplicações de Informática em Saúde (LApIS), da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com o Programa de Transtornos do Espectro Autista (PROTEA), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPq-HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), utiliza dados de rastreamento ocular e análise antropométrica de imagens faciais para classificar indivíduos como pertencentes ou não pertencentes ao TEA. Esses algoritmos oferecem uma alternativa mais acessível e aplicável em idades mais precoces, em comparação com métodos diagnósticos tradicionais, como a Entrevista de Diagnóstico Revisada (ADI-R) e o Sistema Diagnóstico de Observação de Autismo (ADOS). Este projeto visa a criar, implementar e validar um banco de dados que apoie o desenvolvimento e uso desses algoritmos, além de sua integração com bancos de dados já existentes e o desenvolvimento de uma interface para facilitar o acesso. Os dados são coletados em diversos locais, favorecendo a ocorrência de duplicação de indivíduos cadastrados com dados similares, porém não idênticos. Assim, além do Banco de Dados, prevê-se a definição e a implementação de uma abordagem para efetuar a deduplicação deste banco de dados utilizando dados demográficos e biométricos faciais, objetivando minimizar a ocorrência de inconsistências devido a redundâncias. Esperam-se como principais resultados científicos o desenvolvimento do banco de dados, uma interface para interação e um método adequado para deduplicação, além da produção de artigos acadêmicos.