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Macroevolução e biogeografia de caranguejos dulcícolas neotropicais das superfamílias Pseudothelphusoidea Ortmann, 1893 e Trichodactyloidea H. Milne Edwards, 1853 (Brachyura, Heterotremata)

Processo: 24/11643-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2029
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Fernando Luis Medina Mantelatto
Beneficiário:Felipe Cesar Balbino Santos
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/13685-5 - Análise integrativa da fauna brasileira de crustáceos decápodes: taxonomia, sistemática filogenética, espermiotaxonomia, morfologia do desenvolvimento pós-embrionário, ecologia e conservação, AP.BTA.TEM
Assunto(s):Decapoda   Filogenia molecular   Região neotropical
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Caranguejo agua doce | Decapoda | Eubrachyura | Filogenia molecular | Região Neotropical | Taxonomia integrativa | Sistemática de Crustáceos Decápodes

Resumo

Caranguejos de água doce compõem uma parte considerável da diversidade de Brachyura, sendo que as classificações taxonômicas em níveis mais amplos têm passado, recentemente, por diversos ajustes, mas ainda sem um consenso sobre o posicionamento filogenético de seus representantes dentro de Eubrachyura. As superfamílias da região Neotropical, Pseudothelphusoidea e Trichodactyloidea, acompanham esse perfil de incertezas filogenéticas. Três hipóteses para o surgimento desses grupos já foram propostas, uma argumentando que todos os grandes grupos surgiram de forma separada; outra afirmando que pelo menos boa parte dos caranguejos dulcícolas são descendentes de uma população dulcícola ancestral que deu origem aos grandes grupos após a fragmentação dos continentes; e a última sugere que as superfamílias de caranguejos dulcícolas formam um grupo monofilético, mas os grupos invadiram a água doce separadamente. Portanto, havendo grandes incertezas em relação à filogenia e biogeografia desses grupos, e devido ao escasso registro fóssil, pouco é conhecido sobre sua evolução, particularmente para os grupos do Neotrópico. Assim, o presente projeto se propõe, de forma inédita e inovadora, a utilizar de ferramentas moleculares, como análises filogenéticas multigenes e filogenômica, para elucidar as relações filogenéticas entre esses grupos, especialmente os táxons distribuídos no continente americano. Com a construção de novas hipóteses filogenéticas, também se tem o objetivo de mapear, por meio de relógios moleculares e análises de reconstrução de distribuição ancestral, o surgimento e a irradiação dos grupos neotropicais, utilizando o registro fóssil como suporte para as análises propostas.

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