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Tratamento neoadjuvante do câncer de mama com o peptídeo lw-9 e avaliação de sobrevida livre de doença em modelo murino

Processo: 25/00012-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Catarina Raposo Dias Carneiro
Beneficiário:Sabrina Carvalho Brunelli
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias mamárias   Doxorrubicina   Avaliação pré-clínica de medicamentos   Phoneutria nigriventer   Desenvolvimento de fármacos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de mama | Doxorrubicina | Ensaios pré-clínicos | Eo771 | Phoneutria nigriventer | Terapia adjuvante e neoadjuvante | Desenvolvimento de fármacos

Resumo

O câncer de mama é a segunda neoplasia que mais acomete as mulheres (perdendo apenas para os tumores de pele não melanoma). O enfrentamento dessa doença apresenta diversos desafios clínicos, como sua alta taxa de mortalidade e o uso de medicamentos que apresentam diversos efeitos adversos. Diante da necessidade de terapias mais específicas e menos tóxicas, o uso de substâncias naturais, como os venenos de animais peçonhentos, surge como uma alternativa promissora. Nosso grupo de pesquisa demonstrou que o veneno obtido da aranha Phoneutria nigriventer possui peptídeos capazes de interferir na viabilidade, na migração, no ciclo celular e na proliferação de células cancerígenas. O peptídeo isolado LW-9 foi capaz, em modelo murino, de reduzir a massa tumoral, além de ter aumentado a eficácia e reduzido os efeitos adversos quando utilizado em combinação com a doxorrubicina (quimioterápico clássico já utilizado na rotina clínica). Além disso, no protocolo utilizado, o peptídeo não apresentou toxicidade hepática nem renal. O mecanismo de ação do peptídeo é por meio da imunomodulação, aumentando a sinalização entre as células tumorais e as células do sistema imunológico. Entretanto, os estudos iniciais não avaliaram o protocolo de uso em combinação com o tratamento principal, que é a cirurgia. O tratamento neoadjuvante (administração de agentes terapêuticos antes do tratamento principal) e o tratamento adjuvante (terapia utilizada após o procedimento principal) são dois protocolos muito empregados na terapia do câncer. A terapia neoadjuvante permite a redução da massa tumoral, o que possibilita o emprego da cirurgia conservadora em casos em que as dimensões do tumor são um empecilho. Já a terapia adjuvante é responsável por aumentar a sobrevida total do paciente e reduzir as taxas de mortalidade pela doença. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo continuar os estudos pré-clínicos com a molécula, avaliando os protocolos terapêuticos neoadjuvante e adjuvante com a LW-9 associada ou não à doxorrubicina em modelo murino de tumor mamário. Essa é uma etapa essencial para que a investigação possa avançar, futuramente, para ensaios clínicos.

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