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Análise do Efeito do Pesticida Imazapique Utilizado em Lavouras de Cana-de-Açúcar e Citros da Região de Rio Claro no Tecido Hepático de Tilápias por Microespectroscopia Raman.

Processo: 25/01889-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Materiais Não-metálicos
Pesquisador responsável:Rafael Jesus Gonçalves Rubira
Beneficiário:Bruna Gobbi Medina
Instituição Sede: Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Materiais biológicos   Raman
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Material biológico | Raman | Ramanomics | Análise de Contaminantes

Resumo

A região de Rio Claro, no interior de São Paulo, tem registrado uma expansão significativa das plantações de cana-de-açúcar e citrus, resultando em impactos econômicos e ambientais. O uso intensivo de agrotóxicos está associado a sérios riscos ambientais e à saúde pública, incluindo a morte de peixes e milhares de abelhas devido à pulverização aérea de defensivos agrícolas em lavouras de cana. Estudos também apontam para a contaminação de poços artesianos, além de intoxicações em trabalhadores rurais e comunidades próximas às plantações. Diante desse cenário, este projeto visa investigar as alterações bioquímicas e morfológicas no tecido hepático de peixes Oreochromis niloticus (Tilápia) expostos ao agrotóxico IMZ (imazapique) utilizando a técnica de Ramanomics. A análise incluirá espectros Raman para identificar biomarcadores celulares, como lipídios, ácidos nucleicos e glicogênio. Serão empregadas análises multivariadas para correlacionar as alterações nos biomarcadores com possíveis patologias causadas pela exposição ao IMZ, considerando tanto exposições agudas (24 horas) quanto crônicas (96 horas). Além disso, serão realizadas análises histológicas em lâminas coradas e não coradas com hematoxilina e eosina para detectar alterações morfológicas nos tecidos. Os resultados esperados incluem a identificação de padrões bioquímicos e morfológicos indicativos de toxicidade, contribuindo para uma compreensão mais aprofundada dos impactos dos agrotóxicos em organismos aquáticos. Portanto, este estudo visa fornecer subsídios para ações de monitoramento e controle ambiental, buscando reduzir os riscos associados ao uso indiscriminado de agrotóxicos.

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