A morte é só o princípio: espacialidade e práticas funerárias no noroeste da anatólia entre iii e v ec

• Processo: 24/20964-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2029
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Arqueologia - Arqueologia Histórica
• Pesquisador responsável: Maria Cristina Nicolau Kormikiari
• Beneficiário: Gabriela Rodrigues Marques de Oliveira
• Instituição Sede: Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Antiguidade tardia Organização espacial
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antiguidade Tardia | Arqueologia Funerária | Cristianismo inicial | organização espacial | Praticas funerarias | Arqueologia Mediterrânica

Resumo

O estudo proposto pelo presente projeto de pesquisa tem por objetivo analisar a influência da cristianização na organização espacial dos locais de enterramento da porção noroeste da Anatólia durante a Antiguidade Tardia. Para tanto, focaremos o nosso levantamento nas principais regiões do noroeste da Anatólia, sendo elas: Bitínia (que abarcará as cidades de Niceia e Nicomédia), Troas (que abarcará Troia e Parion), Mysia (onde analisaremos a cidade de Assos) e Lydia (onde os focos serão Sardis e Éfeso). Por meio da análise da organização espacial dos cemitérios (como disposição de túmulos, distância em relação à monumentos religiosos e aos centros das cidades, etc) e da materialidade associada a esses enterramentos (como lápides, objetos depositados nos contextos funerários, epigrafias, etc), além de documentos históricos, este estudo investigará a interação entre crenças religiosas, estruturas sociais e planejamento urbano na formulação da espacialidade dos contextos funerários da região. Por se tratar de um estudo que abordará diferentes aspectos da espacialidade funerária, como religião e práticas funerárias, utilizaremos os preceitos da Arqueologia Contextual como base teórica. Como resultado da pesquisa, é pretendida a formulação de mapas e bancos de dados, que alimentarão a base de dados do Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga (LABECA).