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Estratégias de sobrevivência: a produção dos territórios populares e da cidade

Processo: 24/02732-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Planejamento Urbano e Regional
Pesquisador responsável:Isadora de Andrade Guerreiro
Beneficiário:Gabrielle Natalie Gusmão Gomes de Araújo
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Autoconstrução   Produção do espaço urbano
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:autoconstrucao | produção do espaço urbano | Territórios Populares | Produção informal do espaço

Resumo

Esta pesquisa se concentra na produção da territorialidade popular, partindo do estudo dos repertórios, recursos e estratégias utilizados pelos moradores autoconstrutores em seus canteiros de obras. A abordagem é justificada pela compreensão da autoconstrução como um prisma que permite pensar a produção do espaço urbano em suas relações com o Estado, os movimentos sociais, agentes do "Mercado Informal do Solo" (ABRAMO, 2009), bem como com membros de grupos organizados, universitários e partidários. Assim sendo, parte-se do canteiro de obras por reconhecer nesse espaço os mesmos agentes e dinâmicas sociais, econômicas e políticas que compõe a trama que produz o espaço urbano nos territórios populares da contemporaneidade, cuja forma se distingue daquela que os apresenta como espaços homogêneos em suas ausências, nos quais o desenvolvimento aconteceria às margens do Estado.Admite-se essa forma de produção do urbano como um processo em que a permanência no espaço ocupado está vinculada à mobilização de táticas que indicam a intensificação da "viração" (TELLES, 2006) em um cenário de "transitoriedade permanente" (ROLNIK, 2015). Neste, a autoconstrução da casa e da cidade é conformada por estratégias que permitem a permanência e tentativas de acúmulo geracional - não está ligada, portanto, à falta ou às ausências (de Estado, de recursos), mas, pelo contrário, à articulação de muitos repertórios e recursos, mobilizados de acordo com a conjuntura. Pretende-se, desta maneira, recolocar a questão da produção do território popular como prisma para uma crítica à dualidade entre formalidade e informalidade (ROLNIK, 2015), repensando o lugar do planejamento urbano atualmente.

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