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Distribuição de um mesopredador escansorial em função da cobertura florestal e interações interespecíficas

Processo: 24/05321-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Rita de Cassia Bianchi
Beneficiário:Isabele Aparecida Manzo
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10195-0 - Contribuições do pagamento por serviços ambientais sobre múltiplas dimensões na Mata Atlântica, AP.TEM
Assunto(s):Mata Atlântica   Ocupação   Interações ecológicas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Eira barbara | espaço-temporal | limiar | Mata Atlântica | Ocupação | Sistema de reprodução automatizado | Interações ecológicas

Resumo

A estrutura da paisagem, a composição e a heterogeneidade da matriz podem ser características essenciais que determinam a distribuição de uma espécie. Mesmo que algumas espécies tolerarem áreas agrícolas, a cobertura florestal pode atingir um valor de limiar mínimo para garantir a sobrevivência das espécies em uma paisagem. Esse limiar pode ser mais baixo para espécies que necessitam de uma complexidade florestal maior, como espécies que fazem o uso do dossel arbóreo. Além da estrutura do ambiente, as interações com outras espécies são delimitadoras da ocupação, e para evitar encontros agonísticos podem ser empregas estratégias de evitação espacial ou temporal. Diante desse cenário espécies escansoriais podem estar empregando estratégias como o uso do dossel arbóreo para a obtenção de recursos e reduzir os efeitos negativos das interações interespecíficas. Essas respostas comportamentais de evitação pode ser tão intensa que podem ser vistas até mesmo com efeitos simulados da presença de grandes predadores. Com isso, o objetivo é investigar os fatores que determinam a distribuição da irara (Eira barbara), uma espécie escansorial, em duas escalas: a) na escala de paisagens, avaliando sua ocupação em função da estrutura e composição da matriz, permeabilidade e conectividade das manchas e delimitando quais são seus limiares de sobrevivência frente a perda de porcentagem florestal e b) na escala local, avaliando a verticalização do uso do espaço como ferramenta de evitação das interações interespecíficas com predadores e o cão doméstico. E investigar as respostas comportamentais da irara diante a exposição a estímulos sonoros simulados de potenciais predadores/competidores, avaliando quais são suas reações imediatas e se há maior uso do estrato arbóreo como para escapar dos encontros agonísticosPara testar isso serão instaladas armadilhas fotográficas em escala de paisagem no corredor Cantareira-Mantiqueira, distribuídas por 20 paisagens e na escala local no Parque Estadual Furnas do Bom Jesus, contendo uma armadilha terrestre e uma no estrato arbóreo. Adicionalmente serão instalados sistemas de monitoramento de resposta comportamental. A modelagem será feita através do processo de Poisson modulado por Markov, modelos de regressão segmentados e ANOVA. Para cada análise os modelos serão ranqueados e selecionados pelo critério de seleção akaike e assim serão observadas quais variáveis influenciam na distribuição das iraras.A combinação da escassez de estudos com iraras, a amostragem em escala de paisagens, a exploração da verticalização do uso do espaço, o uso de armadilhas fotográficas para registros raros, a incorporação de tecnologias inovadoras e a aplicação de modelos avançados, reforça a importância e originalidade deste projeto.

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