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Aquecimento global e interações entre uma Cyanobacteria e uma Chlorophyta: investigando a dinâmica populacional e produção de cianotoxina

Processo: 25/00842-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Ana Teresa Lombardi
Beneficiário:Sara dos Santos Guimaraes
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Culturas   Fisiologia   Microalgas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cianotoxina | Culturas | Emergência Climática | Fisiologia | microalgas | Ondas de Calor | Fisiologia de microalgas e cianobactérias

Resumo

O desequilíbrio do CO2 e outros gases na atmosfera intensifica o efeito estufa e tem gerado um aquecimento global que o planeta jamais vivenciara. Ondas de calor têm ocorrido a cada ano com maior frequência e intensidade, possivelmente afetando a biodiversidade. Microalgas e cianobactérias são produtores primários nos ecossistemas aquáticos e desempenham um papel crucial na teia alimentar e na fotossíntese global. Entretanto, o convívio desses micro-organismos no ambiente natural considerando a ação de ondas de calor é ainda pouco estudado e entendido. Além disso, a maioria da literatura prioriza culturas unialgais, resultando em uma abordagem limitada quando se considera interações ecológicas naturais. O objetivo desta pesquisa é investigar o efeito de ondas de calor na interação entre dois micro-organismos fotossintéticos cosmopolitas, uma Chlorophyta (Scenedesmus quadricauda) e uma Cyanobacteria tóxica (Microcystis aeruginosa). Esperamos que, mediante ondas de calor, haja promoção da dominância da cianobactéria. Nas interações o foco é a produção de cianotoxinas e a dinâmica populacional dos organismos. Serão monitoradas as densidades populacionais de cada micro-organismo em cultivo por meio de absorbância em comprimentos de onda distintos. O número de células por cenóbio em S. quadricauda será também avaliado. Cianotoxinas serão determinadas antes e após o tratamento, que consta da aplicação de 2 ondas de calor com duração de 48 h cada uma e aplicadas com intervalo de 72 h. Dados da estação meteorológica de São Carlos (2024) serão usados para simular variações de temperatura e os experimentos serão feitos sob condições controladas em banho de água climatizado. Este projeto conta com a colaboração da Profa. Dra. Sandra Maria Feliciano de Oliveira e Azevedo (UFRJ), especialista em cianobactérias e suas toxinas. Os resultados que serão obtidos permitirão um entendimento mais profundo sobre a dinâmica populacional e produção de cianotoxinas em condições climáticas extremas e poderão contribuir na tomada de decisões quanto à sustentabilidade do planeta em cenários presente e futuros.

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