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Impacto da interação entre macrófagos e células epiteliais intestinais no desenvolvimento da inflamação intestinal

Processo: 24/09768-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Vinicius de Andrade Oliveira
Beneficiário:Laura de Quadros Pereira
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/14755-0 - Modulação da microbiota intestinal e do sistema imune pelas células epiteliais intestinais: da homeostase tecidual às doenças, AP.JP
Assunto(s):Colite   Microbioma gastrointestinal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:colite | Dpp-4 | Gip | Glp-1R | microbioma gastrointestinal | sitagliptina | Imunologia de Mucosa

Resumo

Atualmente, estima-se que a colite ulcerativa (UC) seja o tipo de doença inflamatória intestinal (DII) mais comum, com prevalência de 5 milhões de casos em todo o mundo. Caracterizada por uma resposta imune desregulada, desbalanço da microbiota e dano ao epitélio intestinal, a UC acomete o cólon e o reto. Os macrófagos são cruciais para orquestrar respostas imunes no epitélio intestinal e garantem a homeostase intestinal. Na UC, sabe-se que os macrófagos possuem um perfil mais semelhante ao fenótipo M1, sendo considerados mais inflamatórios. As células enteroendócrinas (EECs) são células epiteliais glandulares especializadas na transdução de sinal transepitelial e respondem aos nutrientes luminais através da secreção de hormônios peptídicos. Dentre os hormônios liberados pelas EECs, destacam-se o GIP (do inglês, Gastric inhibitory polypeptide) e GLP-1 (do inglês, Glucagon-like polypetide 1), reconhecidos como incretinas devido a sua capacidade insulinotrópica. A sitagliptina é um fármaco que inibe a dipeptidil peptidase-4 (DPP-4), enzima responsável pela clivagem das incretinas, aumentando sua biodisponibilidade. Além da importância farmacêutica, evidências demonstram efeitos anti-inflamatórios da sitagliptina no tratamento in vitro e in vivo em diferentes contextos inflamatórios. Em um trabalho anterior, demonstramos que o tratamento com a sitagliptina in vitro foi capaz de exacerbar a polarização do fenótipo M2, todavia, os mecanismos pelos quais exerce esses efeitos ainda não estão completamente elucidados, incluindo a influência e ação sobre os macrófagos em modelos in vivo. Nesse sentido, o PPAR³ (receptor ativado por proliferadores de peroxissoma gama) parece exercer uma função importante na polarização dos macrófagos para um perfil M2, e dessa maneira contribuir para um perfil anti-inflamatório, emergindo como um possível mecanismo pelo qual a sitagliptina poderia estar atuando nessas células. Diante ao exposto, é de grande relevância biológica investigar os efeitos da sitagliptina in vivo em um modelo de colite experimental, elucidando o impacto que o tratamento possui nos macrófagos intestinais e a modulação da resposta imune, pavimentando o caminho para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para condições inflamatórias como a UC.

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