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Etiologia da síndrome do murchamento da cana-de-açúcar: determinação de condições favoráveis à infecção e efeito de estresses abióticos concomitantes à infecção por Phaeocytostroma sacchari

Processo: 24/22738-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Lilian Amorim
Beneficiário:Pedro Catão Guimarães
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Fitopatologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:murcha da cana-de-açúcar | Pleocyta sacchari | Fitopatologia

Resumo

A síndrome do murchamento da cana-de-açúcar (SMC) é uma anomalia recente, cuja incidência vem aumentando nas regiões produtoras de cana-de-açúcar brasileiras. Reduções na produção de até 25% vêm sendo atribuídas a esta síndrome, que já foi observada em diferentes variedades de cana-de-açúcar, em pelo menos seis estados do País. A sintomatologia desta síndrome é caracterizada pela murcha da parte mediana de colmos maduros sem que a base ou o ápice da planta mostrem sintomas. Internamente, os tecidos apresentam descoloração, isoporização e odor acre característico. A presença de podridões na parte interna da área sintomática é comum e vários patógenos vêm sendo isolados, porém o mais frequente é Phaeocytostroma sacchari. Este patógeno é endêmico no Brasil e causa a podridão da casca da cana-de-açúcar, doença de importância secundária, de ocorrência em pós-colheita. Pouquíssimas informações estão disponíveis na literatura sobre P. sacchari e sobre a SMC. Desta forma, este projeto tem por objetivo determinar condições de temperatura e períodos de molhamento favoráveis ao patógeno e à infecção de colmos, assim como verificar o efeito de estresses abióticos simultaneamente à infecção de P. sacchari, no desenvolvimento dos sintomas de SMC. Para tanto, serão realizados ensaios in vitro, ex-vivo e in vivo. Curvas de resposta de crescimento patogênico e superfícies de resposta da germinação de conídios serão determinadas em função da temperatura e de diferentes períodos de molhamento. O desenvolvimento de sintomas em colmos destacados será também verificado, com diferentes métodos de inoculação. O efeito de temperaturas elevadas e limitação hídrica no desenvolvimento da doença será verificado em ensaios em plantas maduras envasadas, sob condições controladas.

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