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Possíveis efeitos do paclitaxel em comportamento afetivo, ativação microglial e integridade da barreira hematoencefálica em camundongos e o potencial efeito neuroprotetor do canabidiol

Processo: 24/22695-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Sabrina Francesca de Souza Lisboa
Beneficiário:Audrey Beatriz Watanabe do Valle Queiroz
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Barreira hematoencefálica   Canabidiol   Neuroinflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:barreira hemato-encefálica | Canabidiol | Chemobrain | Comportamento afetivo | Neuroinflamação | Quimioterapia, neuroinflamação

Resumo

A quimioterapia revolucionou o tratamento de diversos tipos de câncer, entretanto, pode induzir neurotoxicidade em uma parcela significativa dos pacientes, culminando muitas vezes em comprometimentos cognitivos, comumente referidos como "chemobrain". Recentemente, disfunções emocionais também têm sido associadas ao chemobrain. O paclitaxel (PTX), utilizado principalmente no tratamento do câncer de mama, está associado à neuroinflamação e ao aumento da permeabilidade da barreira hematoencefálica (BHE), levando a neurotoxicidade mencionada. Esse cenário é preocupante, dado o aumento do número de sobreviventes de câncer com sequelas cognitivas de longo prazo. Tendo isso em vista, este estudo tem como objetivo investigar as alterações comportamentais nos animais e as alterações bioquímicas e estruturais no encéfalo induzidas pelo PTX, bem com o potencial neuroprotetor do canabidiol (CBD), um composto não psicotrópico da Cannabis sativa. O CBD já demonstrou propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, além de favorecer a neurogênese e a integridade da BHE. Através de técnicas de biologia celular e molecular e ensaios comportamentais, investigaremos se o CBD pode atenuar os efeitos neurotóxicos do paclitaxel, com foco no comportamento afetivo, na integridade da BHE e na neuroinflamação. Os resultados deste estudo podem abrir novas possibilidades terapêuticas para minimizar as complicações neurológicas associadas à quimioterapia, visando a melhora da qualidade de vida dos pacientes oncológicos.

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