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Vesículas de membrana externa carregadas com violaceína e sua atividade inibitória sobre Staphylococcus aureus

Processo: 25/00760-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Marcelo Brocchi
Beneficiário:Júlia Cascaldi Miranda
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10577-0 - Centro de Pesquisa em Biologia de Bactérias e Bacteriófagos (CEPID B3), AP.CEPID
Assunto(s):Escherichia coli   Salmonella enterica   Staphylococcus aureus   Violaceína   Genética microbiana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Escherichia coli | Omv | Salmonella enterica | Staphylococcus aureus | Violaceína | Genética de Microrganismos

Resumo

Infecções causadas por Staphylococcus aureus representam um desafio significativo de saúde pública que tem sua história pautada na busca por novos antibióticos, uma vez que essa bactéria tem constantemente adquirido resistência a eles. Na busca de novas drogas antimicrobianas, a violaceína, pigmento produzido por diferentes espécies de bactérias Gram-negativas, possui ação antimicrobiana contra bactérias Gram-positivas, particularmente S. aureus. Uma questão a ser considerada no uso da violaceína como antibacteriano é a toxicidade dessa molécula a células eucarióticas, apesar de estar em conformidade com as regras de Lipinski. Uma maneira de contornar a toxicidade é o desenvolvimento de estratégias de encapsulamento da violaceína, buscando diminuir sua concentração em terapia. Linhagens de Escherichia coli e Salmonella enterica mutantes para os genes tolRA exibem fenótipo hipervesiculado, com aumento na formação de vesículas de membrana externa (OMVs). A introdução de mutações no gene msbB diminui a toxicidade devido à modificação no lipídeo A do LPS, potencializando a capacidade de vesículas produzidas por essas bactérias em carregar violaceína. Portanto, as OMVs produzidas por mutantes ¿tolRA e ¿msbB representam uma estratégia promissora para produção de vesículas carreando violaceína no tratamento de infecções por S. aureus. Este projeto visa explorar essa estratégia, utilizando técnicas de microbiologia e biologia molecular.

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