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Uma Nova Nanoterapia Contra a Colonização de Candida auris: Desenvolvimento de Anticorpos Contra a Adesina Als3

Processo: 24/21023-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Carlos Pelleschi Taborda
Beneficiário:Martha Helena Chaves Magalhães
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Anticorpos   Candida auris   Micologia médica   Resistência   Micologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpos | atividade anti-adesão | Candida auris | Micologia Médica | Resistência | Micologia

Resumo

Candida auris, descrito pela primeira vez em 2009 no Japão, é um fungo emergente, de fácil disseminação e causador de doença com alto grau de mortalidade; e, desde sua descrição, se tornou uma preocupação global devido à sua resistência a múltiplos antifúngicos e à sua capacidade de causar surtos em ambientes hospitalares. Este microrganismo pode causar infecções severas e colonizar superfícies, tanto bióticas, como a pele, quanto abióticas, sobrevivendo em condições ambientais adversas, o que facilita sua disseminação. A colonização da pele é um fator extremamente importante para este fungo, devido ao seu tropismo pela região e ao fato de que indivíduos que apresentam esta colonização podem ser assintomáticos e contribuir para a disseminação do microrganismo, ou desenvolverem infecção severa posterior. A presença de adesinas, como a proteína Als3, desempenha um papel crucial na adesão da levedura na superfície e na formação de biofilme, fatores essenciais para sua colonização e infecção. Considerando a relevância de C. auris e a necessidade de novas terapias, visto que sua múltipla resistência aos antifúngicos disponíveis limita as opções de tratamento, este projeto visa desenvolver anticorpos recombinantes contra a adesina Als3, utilizando técnicas de clonagem e expressão recombinante, e encapsulá-los em uma nanoemulsão, com o objetivo de inibir a adesão e formação de biofilme de C. auris em modelos de pele artificial. Acredita-se que essa abordagem possa contribuir significativamente para o controle e tratamento das infecções causadas por este patógeno.

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