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Papel do Córtex Insular Anterior na evocação da memória de medo ao contexto remota

Processo: 24/20111-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Fisiológica
Pesquisador responsável:Raquel Vecchio Fornari
Beneficiário:Lorena Vido Lopes
Instituição Sede: Centro de Matemática, Computação e Cognição (CMCC). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Proteínas proto-oncogênicas c-fos   Memória
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:c-fos | Consolidação sistêmica | Evocação remota | memória contextual | Rede de Modo Padrão | Rede de Saliência | Memória

Resumo

Memórias episódicas ou contextuais são memórias explícitas de longo-prazo que possuem informações específicas sobre o espaço e tempo (contexto) do evento que gerou sua aquisição, com a característica de perderem a especificidade à medida que amadurecem. Alterações ocorridas nos circuitos neuronais envolvidos com a codificação, armazenamento e evocação das memórias são chamadas de consolidação sistêmica da memória. As regiões associadas a estes diferentes estágios da memória podem apresentar alterações na coativação ao longo do tempo, organizando-se em redes neurocognitivas como a Rede de Saliência (SN) e a Rede de Modo Padrão (DMN). Uma região cortical específica, denominada de córtex insular anterior (aIC), classicamente envolvida na detecção de informações relevantes e na expressão do medo e ansiedade, é associada à SN e possui papéis funcionais controversos em diversas fases da memória. No condicionamento de medo ao contexto (CMC), a atividade do aIC na recuperação da memória parece estar associada à intensidade do treino e ao período da evocação, de modo que foi observada maior ativação desta região após treinos fortes e apenas em períodos remotos. Isto sugere um papel importante do aIC na manutenção e evocação de uma memória de medo contextual forte e generalizada. Neste projeto, pretendemos verificar se o aIC é necessário para a evocação da memória de medo ao contexto remota, após um treino forte, além de avaliar suas interações com outras regiões durante a evocação da memória de longo prazo. Para isso utlizaremos ratos Wistar que passarão pelo treino da tarefa de CMC (3 choques nas patas, 1 mA, 1s) e serão testados 28 dias depois. Os animais serão submetidos a cirurgia para implantação de cânulas-guia na ínsula anterior para inativação farmacológica temporária antes do teste. Ao fim da tarefa comportamental, os animais passarão por processo de perfusão para coleta dos encéfalos. O tecido cerebral será preparado para ensaio de imunohistoquímica, para investigar como a inativação do aIC altera a dinâmica de engajamento da SN e DMN durante a evocação da memória.

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