Abordagens para viabilizar a Agricultura de Precisão em pequenas áreas

• Processo: 25/01962-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2027
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Engenharia Agrícola
• Pesquisador responsável: José Paulo Molin
• Beneficiário: Bruno Ricardo Silva Costa
• Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 22/09319-9 - Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Agricultura Digital - CCD-AD/SemeAr, AP.CCD
• Assunto(s): Variabilidade espacial Agricultura de precisão
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: amostragem por células | mapeamento da produtividade | taxas variáveis | tratamentos localizados | Variabilidade espacial | Agricultura de precisão

Resumo

Com a recente definição dos locais em que os Distritos Agrotecnológicos (DATs) serão implantados, surgem demandas desafiadoras e que representam oportunidades para o Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Agricultura Digital (Semear Digital). A escolha do município de Jacupiranga, em São Paulo, envolve desafios associados às culturas da banana e da pupunha, pouco estudadas nos aspectos de sensoriamento para fins de monitoramento e caracterização do desempenho das culturas. A pupunha é nativa da Amazônia e tem se estabelecido como uma alternativa ao cultivo do palmito, tipicamente em agricultura familiar. A banana é a fruta fresca mais consumida no mundo e o Brasil é o seu quarto maior produtor, sendo aproximadamente a metade desta produção originada na agricultura familiar. O gerenciamento da variabilidade espacial e temporal em cultivos tropicais, como a banana e a pupunha, tem sido pouco explorado. São culturas que apresentam desafios singulares associados, como a denominada assincronicidade na produção. Refere-se à ocorrência de diferentes estágios fenológicos da planta em uma mesma área. Trata-se de culturas conduzidas como semi perenes, com peculiaridades associadas à renovação e manutenção das plantações, envolvendo a colheita com abate, com a consequente brotação. Isso torna desafiadora a obtenção de dados precisos para a consequente aplicação de estratégias de gestão, adicionado à dificuldade da inclusão digital de pequenos e médios produtores.No caso da banana, poucos trabalhos enfatizam a existência de variabilidade espacial na produção, evidenciando que a prática comum de manejo uniforme em áreas produtoras resulta em um uso inadequado de insumos. Pelo fato de serem pequenas áreas, a gestão otimizada pode ser feita a partir da demarcação de perímetros virtuais, aplicando o conceito de Unidades de Gestão Diferenciada (UGDs), bastando para isso que se tenha dados para demarca-las. O Eixo 4 - Automação e Agricultura de Precisão - necessitará de suporte avançado em técnicas e tecnologias para sensoriamento remoto e proximal que permitam qualificar e quantificar, de alguma forma, a marcha de evolução e de produção, em alta resolução espacial e temporal, para que seja possível futuramente agregar soluções digitais simplificadas para os produtores. Nesse sentido, em algum nível, o Eixo 3b - Sensoriamento Remoto - também poderá se beneficiar e ampliar as entregas.