Divino e Herói: considerações acerca da materialidade do culto de Antínoo nas cidades de Mantineia e Bitínio-Claudiópolis

• Processo: 24/22492-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2027
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Arqueologia - Arqueologia Histórica
• Pesquisador responsável: Juliana Figueira da Hora
• Beneficiário: Maria Eduarda Scatena Brançam
• Instituição Sede: Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Arqueologia romana Religiões
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antínoo | Arqueologia Romana | Bitínio-Claudiópolis | Mantineia | religião | Arqueologia Romana

Resumo

O período do Império Romano foi responsável por produzir quantidades consideráveis de cultura material, que se perpetuou ao longo dos anos. Dentre essas figuras de extensa materialidade está Antínoo (c. 110-130 EC), que foi o escravo favorito do imperador Adriano (76-138 EC). Durante uma visita ao Egito, Antínoo veio a falecer ao se afogar no rio Nilo. Após sua morte, Adriano o deificou e instituiu um culto religioso em sua homenagem. Ao se observar a localidade em que foram feitas homenagens em honra ao jovem, nota-se que a maioria dos objetos e potenciais locais de culto foram encontrados na região oriental do Império, além dos registros textuais referenciarem que as manifestações religiosas eram mais intensas também no oriente. Pesquisadores vêm, recentemente, se dedicando a elaborar trabalhos que busquem compreender aspectos diversos acerca de seu culto e produção material. Neste presente trabalho pretende-se seguir a investigação sobre o culto à Antínoo, com o recorte espacial das cidades de Mantineia (Peloponeso) e Bitínio-Cladiópolis (Anatólia), para buscar identificar, mapear, analisar os dados coletados e reunidos que se mostram disponíveis ao se tratar da materialidade que está presente em moedas, esculturas e templos, para possibilitar compreender sobre sua presença e observar os aspectos específicos que temos ao comparar a realidade de dois ambientes urbanos, compondo um paralelo com o contexto imperial no que se refere as formas materiais que comprovam sua crença.