Impacto das orientações sobre amamentação no pré-natal, perinatal e pós-natal sobre o aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida.

• Processo: 25/03057-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
• Pesquisador responsável: Maíra Barreto Malta
• Beneficiário: Gabriela Suman Venancio Alves
• Instituição Sede: CAMPUS GUARUJA/UNOESTE
• Assunto(s): Aleitamento materno Cuidado pré-natal Educação em saúde
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aleitamento Materno | Aleitamento materno exclusivo | Cuidado pré-natal | educação em saúde | Aleitamento Materno

Resumo

O aleitamento materno exclusivo (AME) até os seis meses é recomendado pela Organização Mundial da Saúde devido aos seus inúmeros benefícios para a saúde materno- infantil, incluindo a redução da morbimortalidade infantil e o fortalecimento do vínculo mãe- bebê. No entanto, a taxa de AME ainda é baixa em muitas regiões, o que evidencia a necessidade de estratégias eficazes para sua promoção. Diferentes momentos de orientação materna podem influenciar o sucesso da amamentação, mas a efetividade de cada etapa ainda não está completamente estabelecida. Este estudo tem como objetivo avaliar o impacto das orientações sobre amamentação recebidas em três momentos-no pré-natal, durante a internação para o parto e no pós-parto-na manutenção do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida. Trata-se de um estudo de coorte, no qual serão analisadas as associações entre as orientações maternas e os desfechos de interesse, incluindo o início da amamentação na primeira hora de vida, a duração total do aleitamento materno exclusivo e sua prevalência aos três e seis meses de idade. Modelos de regressão de Poisson com variância robusta serão utilizados para estimar a associação entre as orientações e os desfechos, ajustando os resultados para possíveis variáveis de confusão, como escolaridade e idade materna, índice de riqueza, prematuridade, tipo de parto e uso de chupeta. Além disso, será avaliado se há um efeito cumulativo das orientações recebidas em diferentes momentos, identificando quais intervenções são mais eficazes na promoção do aleitamento materno exclusivo. Os achados deste estudo poderão contribuir para o aprimoramento de políticas públicas e estratégias de assistência à saúde materno-infantil, fornecendo evidências sobre os momentos mais oportunos para intervenções educativas que favoreçam a amamentação.