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Comparação no perfil proteômico hepático entre camundongos machos e fêmeas germ-free transfectados com microbioma de intestino humano e submetidos a baixas doses de fluoreto

Processo: 24/22598-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Odontologia Social e Preventiva
Pesquisador responsável:Marília Afonso Rabelo Buzalaf
Beneficiário:Kauan Cristiano de Souza
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Fêmeas   Fluoretos   Proteômica   Bioquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácido propiônico | fêmea | Fluoreto | macho | proteômica | Bioquímica

Resumo

O fluoreto (F) é amplamente utilizado em saúde pública devido aos seus benefícios na prevenção da cárie dentária, mas também apresenta toxicidade quando consumido em excesso, causando alterações metabólicas, celulares e fluorose. Estudo recente destacou diferenças entre os sexos na resposta ao F, relacionadas aos metabólicos. Um aspecto relevante do estudo é a relação entre o fluoreto e o ácido propiônico, um ácido graxo de cadeia curta fundamental no ciclo do ácido cítrico (CAC) e na modulação da autofagia secretória. Alterações nos níveis de ácido propiônico podem sobrecarregar o CAC, comprometendo a produção de equivalentes redutores essenciais para a cadeia respiratória e levando a desequilíbrios metabólicos no fígado. Em estudos anteriores, observou-se que tanto a concentração sérica de ácido propiônico quanto a severidade da fluorose dentária foram moduladas pelo sexo, destacando a importância de investigar os mecanismos associados. Entender essas variações é crucial para identificar os mecanismos subjacentes à toxicidade do fluoreto e seus impactos na saúde humana. Sendo assim, o presente projeto tem o objetivo de comparar o perfil proteômico hepático entre camundongos machos e fêmeas germ-free transfectados com microbioma de intestino humano e submetidos a baixas doses de fluoreto. Para isso, camundongos germ-free da linhagem C57BL6/J foram transfectados com microbioma intestinal humano e divididos entre macho e fêmea e exposição a diferentes doses de F na água de beber (0 e 10 mg/L), o tratamento foi realizado por 5 semanas, e após o período experimental, os animais foram eutanasiados e os fígados foram coletados, limpos e armazenados para análise proteômica. Após a obtenção dos resultados proteomicos será realizada análise e interpretação dos dados por ferramentas de bioinformática. A expressão proteica será comparada entre os grupos usando testes estatísticos (p<0,05). O estudo utiliza métodos avançados de proteômica para explorar os impactos do F no metabolismo hepático, fornecendo possíveis insights sobre a interação entre sexo, F e metabolismo energético. Esses achados poderão contribuir para a formulação de estratégias mais seguras no uso do fluoreto em saúde pública e para um entendimento mais profundo das diferenças de gênero em resposta a agentes químicos.

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