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Bigéis contendo curcumina para potencial aplicação neuroprotetora na doença de Parkinson explorando a via nose-to-brain

Processo: 25/04029-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Fernanda Isadora Boni
Beneficiário:Letícia Satie Oide
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biopolímeros   Doenças neurodegenerativas   Mucoadesão
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biopolímeros | Doença Neurodegenerativa | hidrogel-organogel | Intranasal | mucoadesão | Sistemas de liberação modificada de fármacos

Resumo

O envelhecimento populacional no Brasil tem impulsionado o aumento da prevalência de doenças neurodegenerativas, como a Doença de Parkinson (DP). O tratamento da DP baseia-se na reposição de dopamina, sendo a levodopa o fármaco mais utilizado. No entanto, sua administração oral apresenta desafios, como dificuldades de deglutição em pacientes idosos e baixa biodisponibilidade devido ao metabolismo de primeira passagem e ao processo de retenção da barreira hematoencefálica. Diante desse cenário, este projeto propõe o desenvolvimento de uma formulação inovadora baseada em bigéis para a administração nasal da curcumina, um composto natural com propriedades neuroprotetoras e antioxidantes. Os bigéis combinam características de géis e emulsões, oferecendo vantagens como a incorporação de fármacos hidrofílicos e hidrofóbicos, maior estabilidade, boa espalhabilidade, efeito mucoadesivo e capacidade de modular a liberação e permeação dos ativos. Já a via intranasal possibilita a absorção rápida e direta para o sistema nervoso central, contornando as limitações da administração oral e parenteral. No presente projeto, será realizada a caracterização físico-química, reológica e estrutural dos bigéis, além de estudos de liberação in vitro, mucoadesão ex vivo e mucupenetração in vitro. Espera-se que esta abordagem promova um sistema eficiente para a entrega nasal de curcumina, proporcionando uma alternativa terapêutica promissora para pacientes com DP e abrindo novas possibilidades para o tratamento de outras doenças neurodegenerativas explorando a via nose-to-brain.

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