Desvendando a biodiversidade e a filogenia de Ergasilidae no Brasil (Cyclopoida: Copepoda) com análises integrativas de espécies e espécimes parasitas e de vida-livre

• Processo: 25/01633-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2028
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
• Pesquisador responsável: Gilmar Perbiche Neves
• Beneficiário: Rodrigo Bravin Narciso
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Brasil Copepoda Genética Filogenia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Brazil | Copepoda | Cyclopoida | Ergasilidae | Genetics | Phylogeny | Copepoda

Resumo

Ergasilidae é uma das mais importantes famílias de copépodes parasitas de peixes. Eles têm a capacidade de causar danos severos aos órgãos de seus hospedeiros e a sua fixação pode ocasionar um aumento na taxa de mortalidade das populações hospedeiras. O Brasil detém a maior biodiversidade desse táxon no planeta com 77 espécies e 19 gêneros. Apesar de sua importância, o conhecimento sobre Ergasilidae no Brasil ainda é muito incipiente. Menos de 10% dos peixes brasileiros já foi investigado em relação à sua fauna de copépodes parasitas. Ele é ainda mais escasso do ponto de vista genético, pois apenas três espécies brasileiras possuem sequências gênicas disponíveis. Também, pouco se conhece sobre os estágios de vida livre nesse grupo e, por consequência disso, não é possível determinar o valor taxonômico real desses estágios para a identificação de espécies, bem como para a definição das relações filogenéticas dentro da família. Pretendemos aqui ampliar o conhecimento sobre esse táxon no Brasil por meio do inventário de espécimes de vida livre e parasita coletados em diversas localidades no país. Sequências dos genes nucleares ribossomais (18S e 28S) e do mitocondrial citocromo c oxidase subunidade 1 (cox1) serão obtidas para todas as espécies conhecidas de águas interiores. Essas sequências também serão utilizadas para estabelecer correspondências entre as diferentes fases do ciclo de vida dos ergasilídeos e, no final, serão utilizadas para compor uma hipótese filogenética do grupo. Serão também confeccionadas chaves de identificação, incluindo uma específica para as fases de vida livre. Os resultados serão apresentados em conferências internacionais e artigos científicos de alto fator de impacto. (AU)