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Lugar e Função da Pulsão no Inconsciente Estrutural Lacaniano

Processo: 25/00491-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Vladimir Pinheiro Safatle
Beneficiário:Murilo Henrique Leite Netto
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Estruturalismo   Inconsciente (psicologia)   Jacques Lacan   Pulsão   Filosofia da psicanálise
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estruturalismo | inconsciente | Lacan | Pulsão | Filosofia da Psicanálise

Resumo

"O inconsciente é estruturado como linguagem": este mote é um dos que mais fundamentalmente definem o pensamento de Jacques Lacan. Em meados dos anos 1950, Lacan passa a enxergar na concepção estruturalista de inconsciente uma via para reinterpretar o conceito de inconsciente próprio à psicanálise, que até então se oferecia como uma dificuldade ao francês. Encaixar em sua teorização um conceito renovado de inconsciente fez com que Lacan se tornasse capaz de abranger, de uma forma nova, muito da teoria psicanalítica freudiana que, até então, não poderia ter sido considerada em sua devida complexidade. Porém, enquanto todos esses elementos que dizem respeito à lógica do inconsciente e seus processos de construção da significação puderam ser abordados com esse novo paradigma, uma face da teoria freudiana ainda aparecia em segundo plano: aquela a respeito da sexualidade, da libido e das pulsões. Podemos imaginar a dificuldade: enquanto Freud define a pulsão como "[...] um conceito fronteiriço entre o anímico e o somático, como representante psíquico dos estímulos oriundos do interior do corpo que alcançam a alma" (Freud, As Pulsões e seus Destinos), Lacan insistirá, com a retomada do conceito, que a pulsão nada tem a ver com o orgânico - pelo menos não com nenhuma definição do orgânico enquanto aquilo de corporal e anterior ao inconsciente supostamente "intelectualizado" da psicanálise lacaniana. Se devemos permanecer dentro do horizonte do inconsciente estruturado como linguagem, sem apelar a nenhuma espécie de corporeidade primordial e pré-simbólica, como, então, compreender o que está em jogo na interpretação lacaniana do conceito de pulsão e do modo como ele opera? Destrinchar isso é o objetivo desta pesquisa. (AU)

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