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Riscos à Biota Aquática e à Saúde Humana Associados à Ingestão de Microplásticos no Pescado.

Processo: 24/16598-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2028
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Biológica
Pesquisador responsável:Denis Moledo de Souza Abessa
Beneficiário:Giam Luca Altafim
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Assunto(s):Bioacumulação   Estresse oxidativo   Microplásticos   Pescado   Poluição do mar   Atenção à saúde
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bioacumulação | Estresse oxidativo | microplástico | Pescado | poluição marinha | Saúde humana | Ecotoxicologia Aquática

Resumo

O crescente aumento de resíduos plásticos no ambiente é originado do consumo diário dos mais diversos produtos industrializados que compõe nossa rotina diária. O descarte inadequado e políticas pouco eficientes para a gestão de resíduos têm permitido a crescente contaminação dos ambientes marinhos pelo plástico, que se fragmenta em frações menores chamadas microplásticos (<5 mm). Esse material fragmentado é facilmente consumido por organismos dos níveis tróficos mais basais, possuindo grande potencial de bioacumulação. O consumo de pescado pode levar indiretamente ao consumo de microplásticos que estejam presentes em suas partes comestíveis, colocando em risco a saúde humana. A fim de avaliar o potencial risco de ingestão de microplásticos a partir do consumo do pescado, serão realizadas análises de bioacumulação nas partes comestíveis de espécies de importância econômica na Baixada Santista, Cananéia e Ubatuba, com a detecção e quantificação dos microplásticos nas espécies escolhidas, que incluem os peixes parati (Mugil curema) e robalo-flecha (Centropomus undecimallis), o camarão sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) e o sururu (Mytella strigata). O risco à saúde humana, a partir da exposição pelo consumo será calculado com base nos dados de bioacumulação coletados. A fim de observar as taxas de absorção de microplásticos na biota, serão realizados ensaios em laboratório com o sururu e o camarão sete-barbas para quantificar a ingestão desses contaminantes e quantificar o estresse oxidativo causado pelos microplásticos, a partir dos biomarcadores bioquímicos: Glutationa S-Transferase (GST), glutationa peroxidase (GPx), glutationa reduzida (GSH), peroxidação lipídica (LPO), de acetilcolinesterase (AChE) e danos em DNA via precipitação alcalina.

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