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Plataforma para avaliação da toxicidade de corantes em fibras de algodão apoiada pela capacidade celulolítica de Parhyale hawaiensis

Processo: 24/23631-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Gisela de Aragão Umbuzeiro
Beneficiário:Amanda Rocha Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Tecnologia (FT). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Limeira , SP, Brasil
Assunto(s):Celulose   Ecotoxicidade   Biotecnologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:celulose | corantes dispersos | crustáceo | ecotoxicidade | Biotecnologia

Resumo

A indústria têxtil possui forte influência na economia mundial, entretanto é um dos setores que mais causa poluição ambiental. Essa indústria lança efluentes ao ambiente com diversos compostos químicos tóxicos, sendo os corantes um dos seus principais constituintes. Os corantes podem chegar ao ambiente diretamente ou através das fibras têxteis, sendo importante estudar seus os efeitos tóxicos via ingestão. Diversas fibras são empregadas na indústria têxtil, com destaque para o aumento do uso de fibras naturais, especialmente as celulósicas, como o algodão. Parhyale hawaiensis é capaz de digerir lignocelulose para obtenção de energia, sendo possível utilizar o algodão como forma de alimento. Esse organismo já vem sendo utilizado para avaliação da toxicidade de substâncias, incluindo corantes, além de possuir protocolos bem estabelecidos para ensaios de toxicidade aguda e crônica. O objetivo desse trabalho é adaptar ensaios de toxicidade com P. hawaiensis para propor uma plataforma de testes para avaliar a toxicidade de corantes já impregnados nas fibras de algodão, tendo a alimentação como via de exposição. Culturas de P. hawaiensis que já são bem estabelecidas no Laboratório de Ecotoxicologia e Genotoxicidade (LAEG) da Unicamp, serão adaptadas com o algodão sendo a única fonte de alimentação. O ensaio agudo será realizado em placas de 12 poços, com 1 neonato (menor ou igual a 7 dias) e uma quantidade de algodão estabelecida para teste em cada poço. Após 96 h de exposição, será observada a mortalidade dos organismos. O ensaio crônico terá 42 dias de duração e será realizado em recipientes com capacidade para 100 mL de água salina e o algodão. Em cada recipiente será colocado 10 organismos (menor ou igual a 52 dias) e, ao final do teste, será avaliada a reprodução e mortalidade. Após os ensaios estarem adaptados, o corante Direct Blue 218, que já demonstrou causar efeitos adversos nesse organismo, será utilizado prova de conceito. Espera-se obter no futuro uma plataforma de testes para fibras de algodão tingidas, fornecendo dados para a literatura sobre potenciais efeitos adversos de corantes utilizando a alimentação como fonte de exposição.

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