Estudo ecomorfológico de duas espécies simpátricas de raias da Costa Sudeste do Brasil: Atlanroraja cyclophora (Regan, 1903) e Rioraja agassizii (Müller & Henle, 1841) (Batoidea, Elasmobranchii)

• Processo: 24/14640-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia
• Pesquisador responsável: André Luis da Silva Casas
• Beneficiário: Leticia Carvalho de Oliveira
• Instituição Sede: Instituto do Mar (IMar). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
• Assunto(s): Adaptação Diversidade funcional Morfologia funcional Ecomorfologia Rajiformes
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: adaptação | diversidade funcional | Morfologia funcional | Rajiformes | Ecomorfologia

Resumo

Tubarões e raias são peixes cartilaginosos pertencentes à subclasse Elasmobranchii. As raias, animais caracterizados por um corpo dorsalmente achatado, fazem parte de um grupo monofilético que é dividido em quatro ordens: Rajiformes, Rhinopristiformes, Torpediniformes e Myliobatiformes. Atlantoraja cyclophora e Rioraja agassizii são Rajiformes e vivem em simpatria na costa Sudeste do Brasil. Este projeto tem como objetivo investigar a ecomorfologia dessas espécies, comparando suas estruturas corporais e oculares para identificar variações relacionadas às pressões seletivas ambientais, que permitam sua coexistência sem competição por recursos. Para isso, serão utilizados 60 exemplares, 30 de cada espécie, que passarão por medidas morfométricas, processamento histológico dos bulbos oculares e análises ecomorfológicas. Espera-se identificar adaptações morfológicas às diferentes profundidades habitadas por cada espécie, o que contribuirá para a compreensão das condições ambientais e suas implicações na coexistência em simpatria. Compreender a relação entre morfologia e ecologia das espécies é essencial para sua conservação, desta forma, este estudo fornecerá dados inéditos sobre as adaptações ao ambiente que influenciam a sobrevivência e ecologia dessas raias, auxiliando no conhecimento e preservação de duas espécies ameaçadas segundo a IUCN.