Participação do Sistema Calicreína Cininas na Modulação do Metabolismo e sua Repercussão na Atividade Voluntária e no Treinamento Físico.

• Processo: 25/05631-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2027
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Ronaldo de Carvalho Araújo
• Beneficiário: Clédia Silveira Flores da Silva
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 21/14313-7 - Papel do sistema calicreina cininas no metabolismo e sua repercussão no exercício voluntário, AP.TEM
• Assunto(s): Cininas Metabolismo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cininas | metabolismo | receptores de cininas | Metabolismo

Resumo

Visando uma melhor qualidade de vida, a atividade física e a alimentação são fatores essenciais que podem ser manipulados, na tentativa de promover bem-estar e proteção contra várias patologias. As cininas, peptídeos efetores do sistema calicreína-cininas (SCC), participam de processos inflamatórios, na mediação da dor e controle da pressão arterial e esses efeitos são mediados por 2 tipos de receptores acoplados a proteína G, receptor B1 e B2 de cininas. Resultados recentes do nosso grupo, mostram o envolvimento desse sistema na modulação do exercício físico agudo, no metabolismo e na obesidade.  Os mecanismos relacionados a tais eventos sugerem a interação das cininas com moléculas moduladoras do perfil glicêmico e do sistema imune. O receptor B1 de cininas, tem um papel importante no metabolismo de glicose e foi mostrado que o animal deficiente para esse receptor apresenta diminuição na produção de insulina, com aumento da sensibilidade a esse hormônio. Nosso grupo ainda mostrou que eles são sensíveis a administração de leptina exógena, e que isso deve se relacionar a sua resistência `a obesidade. Outro dado interessante que relaciona o papel do receptor B1 no metabolismo foi quando os B1KO foram desafiados com um jejum de 48 horas. Esses animais apresentaram cerca de 1/3 das concentrações séricas de beta hidroxibutirato do que observado nos animais selvagens. Isso sugere que o metabolismo lipídico está prejudicado nesses animais. A partir dos dados observados, visamos avaliar se essas modificações podem impactar na resposta da atividade voluntária, afetar a performance do treinamento físico e qual mecanismo pode estar relacionado a esse efeito. Para tanto, utilizaremos de animais transgênicos para o SCC e análises farmacológicas com agonista e antagonistas específicos para os receptores.