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Alterações dos parâmetros clínico-laboratoriais de pacientes na fila de transplante hepático são fatores preditivos na piora dos escores de qualidade de vida, ansiedade e depressão?

Processo: 25/04727-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Érika Bevilaqua Rangel
Beneficiário:Guilherme de Oliveira Vitiello
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ansiedade   Depressão   Hepatopatias   Qualidade de vida   Transplante de fígado
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ansiedade | depressão | Doenças hepáticas | Meld | Qualidade De Vida | Transplante Hépatico | Transplante Hepático

Resumo

As doenças hepáticas avançadas representam um desafio significativo para a saúde pública global, sendo responsáveis por aproximadamente 2 milhões de óbitos anualmente. Em estágios avançados, essas patologias comprometem irreversivelmente a função hepática, tornando o transplante de fígado a única alternativa terapêutica capaz de prolongar a sobrevida dos pacientes. A priorização na fila de transplante é atualmente baseada no Model for End-Stage Liver Disease (MELD), um escore calculado a partir dos níveis séricos de bilirrubina, creatinina e INR, com o objetivo de estimar o risco de mortalidade em decorrência da insuficiência hepática. Estudos prévios indicam que valores elevados de MELD estão associados à piora na qualidade de vida e ao aumento dos níveis de ansiedade e depressão entre os pacientes em lista de espera. No entanto, essas investigações são escassas e apresentam limitações metodológicas que dificultam uma compreensão mais abrangente do impacto psicossocial da doença hepática. Diante disso, o presente estudo propõe uma abordagem multidimensional, incluindo, além do MELD, outros parâmetros laboratoriais, como hemograma, ureia, albumina e eletrólitos, com o objetivo de elucidar as correlações entre hepatopatias avançadas e seus efeitos psicossociais nos pacientes candidatos ao transplante hepático. Espera-se identificar uma correlação negativa entre o MELD e os escores de qualidade de vida, bem como uma correlação positiva entre o MELD e os níveis de ansiedade e depressão. De forma semelhante, pressupõe-se que alterações significativas em outros biomarcadores laboratoriais possam refletir impactos psicossociais comparáveis. A partir desses achados, pretende-se aprimorar a abordagem terapêutica pré-transplante por meio da implementação de intervenções precoces, como suporte psicológico e psiquiátrico, além de um monitoramento ambulatorial mais abrangente. Ademais, este estudo poderá contribuir para a inclusão de fatores psicossociais nos critérios de priorização do transplante hepático e estimular novas pesquisas voltadas à avaliação da evolução desses parâmetros após a cirurgia. (AU)

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