Comparando Naturalismos: Quine, Hume e Dennett quanto ao problema de como fazer ciência da cognição

• Processo: 24/17441-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
• Pesquisador responsável: Silvio Seno Chibeni
• Beneficiário: Fernanda Caroliny Cardoso
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: dicotomia objetividade-subjetividade | epistemologia das ciências cognitivas | fisicalismo reducionista | naturalismo em filosofia da mente | problema difícil da consciência | Filosofia das Ciências Cognitivas

Resumo

Este projeto tem por objetivo investigar e comparar como três diferentes epistemologias naturalizadas - as de Willard Quine, David Hume e Daniel Dennett - lidam com a dicotomia objetividade-subjetividade. O motivo da centralidade atribuída a essa dicotomia é sua identificação como o principal pressuposto subjacente ao problema de como fazer ciência da cognição, que pode ser caracterizado como a face epistemológica do problema difícil da consciência. Portanto, ao perseguir esse objetivo, busca-se delimitar os contornos gerais de uma solução naturalista, capaz de integrar perspectivas em primeira e terceira pessoas, ao problema de como fazer ciência da cognição. A hipótese do projeto consiste na tese de que através de uma aproximação entre as teorias epistemológicas desses três filósofos, é possível delinear, ainda que preliminarmente, uma abordagem naturalista capaz de integrar de forma robusta a perspectiva subjetivista da cognição, preservando assim os problemas centrais da tradição clássica em filosofia da mente, sem abrir mão dos pressupostos naturalistas relativos à prioridade epistêmica da experiência como fundamento do conhecimento e à legitimidade de se buscar investigar a cognição mediante uma metodologia tipicamente adotada nas ciências empíricas. (AU)