Papel da corticosterona no medo condicionado e incondicionado: envolvimento da via dopaminérgica área tegmental ventral-amígdala basolateral

• Processo: 24/22530-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2028
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Fisiológica
• Pesquisador responsável: Amanda Ribeiro de Oliveira
• Beneficiário: Joyce Nonato Chiossi
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 22/02986-0 - Envolvimento de mecanismos dopaminérgicos no medo condicionado e incondicionado: modulação por fatores hormonais, AP.PNGP.PI
• Assunto(s): Ciclo estral animal Dopamina Fêmeas Labirinto em cruz elevado
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ciclo Estral | dopamina | eixo hipotálamo-pituitária-adrenal | fêmeas | Labirinto em cruz elevado | Medo condicionado ao contexto | Neurociência Comportamental

Resumo

A metirapona, um inibidor da síntese de corticosteroides adrenais, tem demonstrado reduzir respostas defensivas tanto condicionadas quanto incondicionadas em ratos machos. No medo condicionado, a corticosterona parece modular a liberação de dopamina na amígdala basolateral (BLA) por meio da ativação dos receptores mineralocorticoides (MR) na área tegmental ventral (VTA). Entretanto, a relação entre a corticosterona e a dopamina na expressão do medo incondicionado permanece pouco explorada. Além disso, fêmeas, por passarem por flutuações hormonais cíclicas, podem manifestar alterações nas respostas a situações estressoras dependentes da fase do ciclo estral. Assim, o objetivo do presente estudo é investigar a interação entre a corticosterona e a neurotransmissão dopaminérgica na via VTA-BLA durante a expressão do medo condicionado e incondicionado em ratos machos e fêmeas em diferentes fases do ciclo estral. Para isso, serão usados ratos Wistar adultos, machos e fêmeas, que passarão por cirurgia para implante de cânulas direcionadas bilateralmente à VTA ou BLA. Após recuperação da cirurgia, será realizado diariamente esfregaço vaginal para acompanhamento do ciclo estral durante aproximadamente 14 dias nas fêmeas e manipulação equivalente dos machos. Após esse período, os animais passarão pelo teste de labirinto em cruz elevado e, a partir do dia seguinte, terá início o protocolo de medo condicionado contextual. Antes do teste do labirinto em cruz elevado e antes do teste do medo condicionado ao contexto, serão administradas metirapona (por via intraperitoneal) e quimpirole (intra-BLA) ou sulpirida (intra-VTA). Espera-se que a metirapona reduza a expressão das resposta de medo incondicionado e condicionado, além de provocar prejuízo na extinção do medo condicionado. Espera-se também que o aumento das concentrações de dopamina na BLA reverta esses efeitos da metirapona. (AU)