Busca avançada
Ano de início
Entree

Risco Espacial de Exposição aos Agrotóxicos para Mamíferos em Cenários Agrícolas do Cerrado e Mata Atlântica

Processo: 24/22943-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Adriano Garcia Chiarello
Beneficiário:Érica Fernanda Gonçalves Gomes de Sá
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Avaliação de risco   Cana-de-açúcar   Eucalipto   Pastagens
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:avaliação de risco | cana-de-açúcar | Composição e Configuração da Paisagem | Eucalipto | Modelagem de ocupação | pastagem | Ecologia de Mamíferos

Resumo

A agricultura é uma das principais causas da perda global de biodiversidade, intensificada pela poluição gerada pela aplicação de agrotóxicos. Os contaminantes podem se espalhar pelas paisagens agrícolas, resultando na exposição de organismos não-alvo. As características dessas paisagens podem influenciar a maneira como os organismos exploram e são expostos no ambiente. Nesse contexto, mamíferos de médio e grande porte (> 1 kg) são particularmente vulneráveis, pois possuem grandes áreas de vida e alta mobilidade, estando expostos a múltiplas fontes de contaminação em diferentes arranjos de paisagens. Esta proposta objetiva estimar o risco espacial de exposição aos agrotóxicos para mamíferos de médio e grande porte em sistemas agrícolas de cana-de-açúcar, eucalipto e pastagem em duas escalas: regional, no Cerrado, e de Bioma, na Mata Atlântica. Especificamente, pretende-se: (1) investigar o papel das características da paisagem (composição e configuração) no risco espacial de exposição; (2) avaliar como as características intrínsecas dos mamíferos (espécies e/ou grupamentos) influenciam o risco espacial de exposição em relação à paisagem; e (3) elaborar mapas de risco de exposição (hotspots de exposição) para direcionar esforços de conservação em áreas estratégicas. Para tanto, pretende-se utilizar modelos de ocupação multi-espécies para avaliar a ocorrência dos mamíferos nos cenários investigados. Esta proposta interdisciplinar, em parceria com pesquisadores e conservacionistas, fornecerá dados inéditos sobre o risco espacial de exposição aos agrotóxicos e ampliará o conhecimento sobre seus impactos em organismos não-alvo, contribuindo para iniciativas públicas, como Planos de Ação Nacionais para conservação das espécies e avaliações do impacto ambiental da agricultura na biodiversidade brasileira.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)