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Efeitos da radiação espacial na composição lipídica do plasma e vesículas extracelulares: aplicações lipidômicas na fisiologia de astronautas

Processo: 24/22462-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Carlos Arterio Sorgi
Beneficiário:Miguel Rocha Patricio
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:24/03414-5 - Análise integrada do metabolismo de esfingolipídios e composição de partículas extracelulares no contexto de dieta hiperlipídica: implicações em lipoproteínas, biogênese de vesículas e papel na resposta de macrófagos à COVID-19, AP.R
Assunto(s):Exobiologia   Espectrometria de massas   Lipidômica   Vesículas extracelulares   Lipídeos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aeroespacial | astrobiologia | Espectrometria de massas | Lipidômica | vesículas extracelulares | Lipídios

Resumo

A corrida espacial, iniciada durante a Guerra Fria (entre 1957 e 1975), marcou o início da era em que a humanidade rompeu as barreiras do planeta Terra. Yuri Gagarin, cosmonauta soviético, tornou-se o primeiro ser humano a viajar ao espaço a bordo da Vostok 1. Posteriormente, Neil Armstrong e Buzz Aldrin, na missão Apollo 11, foram os primeiros a caminhar sobre a Lua, consolidando o potencial humano para a exploração além da órbita terrestre. Essas conquistas, contudo, não vieram sem desafios. A microgravidade e a radiação espacial impuseram preocupações sobre a adaptação do corpo humano a condições extremas, motivando o desenvolvimento da área de Medicina Aeroespacial. Essa disciplina tem sido amplamente explorada por agências como a NASA, com o objetivo de melhorar a segurança e o desempenho humano em missões de curta e longa duração, incluindo futuras explorações na Lua e em Marte. Nesse contexto, estudos moleculares sobre a fisiologia de astronautas expostos à microgravidade e à radiação espacial têm utilizado metodologias avançadas e equipamentos especializados, como a espectrometria de massas. Técnicas multi-ômicas são particularmente importantes para compreender, de forma sistêmica, os impactos dessas condições no organismo humano. Este projeto tem como objetivo aplicar técnicas analíticas de alta resolução e ferramentas de bioinformática para realizar análises lipidômicas (não direcionadas a alvos específicos) em amostras de plasma e vesículas extracelulares (VEs) humanas. A proposta inclui avaliar as modificações e o remodelamento de lipídios em experimentos in vitro com radiação gama, utilizando um modelo dose-resposta. Adicionalmente, em colaboração com pesquisadores da Space Omics and Medical Atlas (SOMA) (https://soma.weill.cornell.edu/#main), analisaremos amostras de astronautas da missão Inspiration 4, buscando confirmar os padrões de lipídios observados em nossas condições laboratoriais controladas. Compreender a modulação e os efeitos da radiação espacial sobre os lipídios pode trazer importantes implicações fisiológicas e imunológicas, contribuindo para maior segurança e sucesso em futuras missões espaciais. (AU)

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