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Papel da homeostase da matriz extracelular (MEC) na infecção por HPV e sua persistência.

Processo: 24/23508-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Enrique Mario Boccardo Pierulivo
Beneficiário:Enrique Mario Boccardo Pierulivo
Pesquisador Anfitrião: John Doorbar
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Cambridge, Inglaterra  
Assunto(s):Neoplasias   Infecções por Papillomavirus   Persistência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | hpv | Mec | persistência | Reck | Transformação celular por vírus oncogénicos

Resumo

Os papilomavírus humanos (HPV) de alto risco oncogênico, como HPV16 e HPV18, causam a totalidade dos cânceres cervicais em mulheres e uma fração relevante dos tumores anogenitais e de cabeça e pescoço em todos os gêneros, representando quase 4,5% de todos os cânceres humanos. Além disso, tipos de baixo risco oncogênico, como HPV6 e HPV11, são responsáveis por mais de 30 milhões de casos de verrugas genitais todos os anos. O estabelecimento e progressão de infecções produtivas e tumores causados por esses agentes envolve uma série de eventos que modulam a interação da célula hospedeira com outros componentes celulares do tecido e da matriz extracelular (MEC). A regulação positiva da expressão e atividade das metaloproteinases tipos 2 e 9 (MMP-2 e MMP-9) são as modificações mais comuns da MEC em lesões cervicais precursoras e carcinoma invasivo. Estudos de nosso laboratório mostram que este evento está correlacionado com a regulação negativa dos inibidores de MMP, incluindo a proteína RECK (REversion-inducing Cysteine-rich protein with Kazal motifs). Além disso, mostramos que a supressão de RECK está relacionada à expressão de proteínas precoces do HPV in vitro, e que é um evento precoce na história natural dos cânceres causados pelo HPV e se correlaciona com o prognóstico da doença. No entanto, pouco se sabe sobre a interação das proteínas precoces do HPV e RECK durante a infecção inicial, persistência, estabelecimento e progressão das lesões associadas ao vírus. Esta é uma questão importante a ser abordada, uma vez que o RECK pode inibir o fenótipo de célula troco epitelial afetando a persistência do vírus. Por outro lado, RECK pode ser alvo de mecanismos diretos e indiretos mediados por vírus associados à evasão imunológica. O estudo desses eventos utilizando abordagens inovadoras de cultura celular e a análise de expressão génica em "single cell" é fundamental para determinar o papel das alterações da MEC no destino da infecção pelo HPV. (AU)

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