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Saúde em Movimento: etnografia das práticas de saúde do acampamento Marielle Vive!, em Valinhos, SP.

Processo: 23/18234-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Rural
Pesquisador responsável:Nashieli Cecilia Rangel Loera
Beneficiário:Luciana Cavalcanti Alvarez
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Movimentos sociais   Saúde   Terra
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:comum | Movimento Social | práticas de saúde | Reforma Agrária Popular | Saúde | terra | Antropologia Rural

Resumo

Este projeto propõe a elaboração de uma etnografia das práticas de saúde realizadas no acampamento Marielle Vive!, localizado na região rural de Valinhos (SP), organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). No Marielle, existe um setor de saúde, que articula visitas de médicos e de estudantes de medicina para realizar atendimentos e atividades educativas sobre temas de saúde. Para além do setor de saúde, existem outras práticas que interessam para este projeto. Uma delas é a manutenção de uma horta medicinal e a preparação de produtos terapêuticos com as ervas medicinais, que são utilizados pelos moradores assim como indicados pelos médicos mencionados. Por fim, também são realizados ciclos de bordado coletivo, atividade pensada como um cuidado no campo da saúde mental para mulheres, mas que também têm um papel político e formativo. A nível nacional, nas diretrizes do movimento, o Setor de Saúde tem o papel de organizar as demandas de saúde e promover saúde para as pessoas dos territórios do MST, assim como realizar atividades educativas e de debate sobre o tema. A partir da observação participante nas atividades elencadas acima e tomando como operador teórico-metodológico a noção de "comum", pretende-se realizar uma etnografia destas práticas que buscam promover e cuidar da saúde dos moradores do acampamento, buscando identificar as construções coletivas de saúde a nível local e tensioná-las com a noção de saúde presente nas diretrizes do movimento em suas cartilhas. Com isso, o objetivo central do projeto é etnografar as composições locais e cotidianas dessa noção e das formas de atenção à saúde, atentando para os laços entre pessoas, terra, plantas, alimentos e para a circulação de informações, saberes e objetos, assim como para a dimensão pedagógica das trocas de saberes e da produção de conhecimento desse processo diário. (AU)

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