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A estrutura trófica e as métricas de rede trófica da ictiofauna são explicadas pelas condições ambientais dos igarapés amazônicos?

Processo: 25/03918-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Lilian Casatti
Beneficiário:Yullia Kaory Shimizu Alves
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Áreas de conservação   Ecologia trófica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Floresta ripária | guildas tróficas | índice de integridade do hábitat | modelos aditivos generalizados | unidade de conservação | Ecologia trófica

Resumo

A proporção de floresta nas microbacias e na zona ripária exerce papéis estruturais e funcionais nos riachos. Assim, a mudança do uso do solo altera toda a dinâmica das comunidades aquáticas, sobretudo a dos peixes. Os riachos amazônicos de terra firme, chamados de igarapés, apresentam uma ictiofauna diversa e endêmica, distribuída entre ambientes conservados e ambientes ameaçados por atividades antrópicas, demandando estudos que descrevam como as assembleias respondem a complexidade de uso de solos. A dieta da ictiofauna é uma abordagem consistente na avaliação dos impactos ambientais, sendo a variação das guildas tróficas e as métricas de rede trófica usadas como indicadores da qualidade ambiental. Nesse contexto, o objetivo deste projeto é avaliar se e como a estrutura trófica das assembleias de peixes é influenciada pelas condições de conservação dos igarapés. Para isso, foram coletados peixes, variáveis de água e variáveis do habitat, que serviram para cálculo de índice de integridade do hábitat (HII), em 28 igarapés distribuídos em diferentes situações de conservação, 15 no interior do Parque Nacional do Jamanxim (unidade de conservação- UC de proteção integral), e 13 no entorno marcado por alterações do solo. Os peixes terão o conteúdo estomacal examinado para obter o Índice Alimentar e determinar as guildas tróficas às quais pertencem. Será testado se as guildas variam de acordo com a posição dos riachos (interior x entorno) e quais características ambientais melhor explicam essa diferença. Para determinar quais fatores, espécies e guildas estão estruturando as redes dentro e fora da UC, as métricas (aninhamento, modularidade, conectância, especialização, centralidade e robustez) serão associadas as variáveis ambientais de paisagem (porcentagem de floresta na microbacia) e local (HII), através de modelos aditivos generalizados (GAMs). É idealizado que os resultados desse projeto contribuam para revelar o estado de conservação dos igarapés amazônicos, auxiliando em planos de manejo da UC. (AU)

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