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Mecanismos mediados por STING na imunidade treinada por BCG durante a infecção por Brucella abortus.

Processo: 25/11180-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Sergio Costa Oliveira
Beneficiário:Marcelo Pires Amaral
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/02577-5 - Estudo dos mecanismos responsáveis pela imunidade treinada induzida pelo Bacillus Calmette-Guérin (BCG) em doenças infecciosas e Câncer, AP.TEM
Assunto(s):Vacina BCG   Brucella abortus   Imunometabolismo   Imunidade inata
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bcg | Brucella abortus | Imunidade treinada | Imunometabolismo | Sting | Imunidade Inata

Resumo

O Bacilo Calmette-Guérin (BCG) é tradicionalmente utilizada na prevenção de formas graves da tuberculose. No entanto, seus efeitos imunomoduladores extrapolam essa finalidade, proporcionando proteção heteróloga contra outras infecções (virais e bacterianas) e até condições não infecciosas (como o câncer). Esse efeito protetor ampliado tem sido atribuído ao fenômeno conhecido como imunidade treinada, caracterizado pela reprogramação funcional e epigenética de células da imunidade inata. O fenômeno de imunidade treinada apresenta forma duradoura, presente em compartimentos como a medula óssea. Recentemente, tem-se demonstrado que vias de detecção de DNA citosólico, como a via cGAS-STING, estão envolvidas na ativação da imunidade inata e podem desempenhar um papel fundamental na indução da imunidade treinada. Outro sensor também envolvido em imunidade treinada é o inflamassoma NLRP3, capaz de ser ativado por uma ampla gama de estímulos, como danos celulares e agentes infecciosos. Adicionalmente, a reprogramação imunometabólica tem se revelado central na manutenção da memória inata. A bactéria Brucella abortus é um patógeno intracelular que causa brucelose, uma zoonose negligenciada de grande impacto em saúde animal e humana. Sua relação com o sistema imune inato e a capacidade da imunidade treinada em conferir proteção heteróloga contra essa infecção ainda são pouco exploradas. Assim, o objetivo central deste projeto é investigar o papel de STING e sua possível interação com NLRP3, bem como o perfil imunometabólico envolvido, em resposta à infecção por B. abortus em modelos previamente treinados por BCG.

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