"Invasão perineural como marcador prognóstico no câncer de mama: revisão sistemática da literatura"

• Processo: 25/09747-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
• Pesquisador responsável: Sílvio Roberto Consonni
• Beneficiário: Bruno Sodré Serra Antunes
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Neoplasias mamárias Prognóstico Revisão sistemática
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Câncer de mama | Invasão Perineural | prognóstico | revisão sistemática | Biologia da reprodução; ginecologia e obstetrícia

Resumo

A invasão perineural (IPN) é um mecanismo de disseminação tumoral caracterizado pela infiltração de células neoplásicas ao longo dos nervos periféricos, frequentemente associado a desfechos clínicos desfavoráveis em diversos tipos de câncer. Embora bem estabelecida em neoplasias como próstata e pâncreas, a relevância prognóstica da IPN no câncer de mama ainda não é clara. Diante disso, este projeto propõe, de forma inédita até onde conhecemos, uma revisão sistemática da literatura com o objetivo de identificar e sintetizar criticamente as evidências disponíveis sobre a associação entre a presença de IPN e o prognóstico em pacientes com câncer de mama invasivo. A metodologia seguirá as diretrizes PRISMA e o protocolo será registrado na plataforma PROSPERO. As buscas serão conduzidas nas bases PubMed, EMBASE, Scopus e Web of Science. Estudos observacionais e experimentais em língua inglesa que avaliem a presença de IPN em câncer de mama e relatem desfechos clínicos, como sobrevida global, livre de doença ou recorrência, serão incluídos. Dois revisores independentes realizarão a triagem, extração de dados e avaliação do risco de viés utilizando instrumentos validados. Espera-se, ao final, consolidar o conhecimento disponível e esclarecer se a IPN pode ser considerada um marcador prognóstico independente no câncer de mama. (AU)