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Remote Assist para usuários de próteses auditivas ancoradas no osso: desenvolvimento e validação de um protocolo de acompanhamento e programação remota

Processo: 24/20192-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2029
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fonoaudiologia
Pesquisador responsável:Luiz Fernando Manzoni Lourencone
Beneficiário:Carlos Alberto Conceição Santana Junior
Instituição Sede: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Auxiliares de audição   Condução óssea   Perda auditiva   Telerreabilitação   Audiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Auxiliares de Audição | Condução Óssea | perda auditiva | telerreabilitação | Audiologia

Resumo

No cenário científico atual, tanto nacional quanto internacional, há um destaque crescente nas discussões sobre habilitação e reabilitação auditiva para diferentes tipos e graus de perda auditiva, além do aprimoramento das soluções auditivas implantáveis e das melhores práticas, como a Telefonoaudiologia. As próteses auditivas ancoradas ao osso (PAAO) são soluções auditivas particularmente indicadas para indivíduos com perda auditiva condutiva e mista, especialmente em casos onde os aparelhos auditivos convencionais se mostram inadequados devido a problemas anatômicos ou fisiológicos na orelha externa e média. Nesse contexto, o presente ensaio clínico não randomizado visa desenvolver e validar um protocolo de acompanhamento e programação remota para usuários de PAAO, utilizando uma nova solução de teleaudiologia síncrona chamada Cochlear Remote Assist (RA). O projeto será conduzido em duas etapas: 1) Desenvolvimento do protocolo de acompanhamento remoto; 2) Avaliação clínica e validação do uso do Remote Assist. Na fase de desenvolvimento, o objetivo será determinar e estruturar as etapas e procedimentos necessários para um atendimento remoto eficaz, baseado em um aplicativo para smartphone, alinhado às Diretrizes Gerais para Atenção Especializada às Pessoas com Deficiência Auditiva no Sistema Único de Saúde (SUS) e adaptado para sessões de intervenção remota. Audiologistas experientes, com pelo menos cinco anos de atuação na área de PAAO, serão consultados por meio de questionários para sugerir as etapas essenciais a serem seguidas no atendimento remoto desses pacientes. Na segunda fase, será realizada a avaliação clínica e a validação do Remote Assist como uma ferramenta eficaz para teleaudiologia em PAAO. A análise dos dados utilizará testes estatísticos paramétricos ou não paramétricos, conforme a distribuição dos mesmos, para comparação inter e intrasujeitos. Espera-se que a teleprogramação seja tão eficaz quanto as sessões de acompanhamento presenciais, oferecendo uma alternativa terapêutica para pacientes que necessitam de atendimento especializado, mas não têm acesso fácil a esses serviços em suas cidades de origem. Além de otimizar o fluxo dos serviços especializados, essa abordagem poderá proporcionar um atendimento de qualidade, independente das barreiras físicas e geográficas. (AU)

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