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Avaliação do estresse oxidativo uterino em éguas por meio da peroxidação lipídica e oxidação proteica: contribuição diagnóstica para a endometrite

Processo: 25/10360-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
Pesquisador responsável:Eneiva Carla Carvalho Celeghini
Beneficiário:Leonardo David Pereira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biomarcadores   Malondialdeído   Reprodução   Útero
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomarcadores | malondialdeído | Reprodução | Útero | Reprodução Equina

Resumo

A endometrite é uma das principais causas de infertilidade em éguas e pode estar associada ao estresse oxidativo (EO), caracterizado pelo desequilíbrio entre espécies reativas de oxigênio (ROS) e os mecanismos antioxidantes do organismo. A deposição do sêmen no útero provoca uma resposta inflamatória que, em éguas susceptíveis, esse processo se torna exacerbado e pode evoluir para a chamada endometrite persistente pós-cobertura. Essa resposta envolve intensa liberação de ROS, que, em desequilíbrio, promovem EO e comprometem o ambiente uterino. O malondialdeído (MDA), um subproduto da peroxidação lipídica, pode ser utilizado como biomarcador do EO, assim como a oxidação de proteínas. Este estudo tem como objetivo avaliar o estresse oxidativo uterino em éguas com endometrite com o intuito de contribuir para o diagnóstico da enfermidade. Para este estudo serão utilizadas amostras endometriais colhidas de 45 ciclos estrais de 15 éguas em dois momentos: T0: imediatamente antes da infusão uterina (IU) de diluidor contendo pentoxifilina (para desafiar o útero à uma resposta inflamatória) e T12: 12 horas após a IU. As amostras serão submetidas à avaliação da citologia uterina para quantificar a porcentagem de polimorfonucleares (PMNs), à dosagem de MDA utilizando a técnica de TBARS (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico) para a quantificação do EO e à quantificação da oxidação de proteínas por meio da detecção de grupos carbonila. Os valores de MDA e de oxidação proteica obtidos por espectrofotometria serão comparados entre os grupos e correlacionados com a contagem de PMNs nos esfregaços. Espera-se que éguas com maior resposta inflamatória apresentem níveis elevados desses marcadores, evidenciando o envolvimento do estresse oxidativo na endometrite e reforçando a importância de sua avaliação no contexto diagnóstico. A partir destes resultados espera-se encontrar valores de referência para o diagnóstico da endometrite. (AU)

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