Reserva cerebral em idosos com cognição típica e superidosos: resultados do kbase

• Processo: 25/06232-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Medicina Preventiva
• Pesquisador responsável: Natalia Gomes Gonçalves
• Beneficiário: André Benedito da Costa
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Cognição Epidemiologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cognição | Kbase | reserva cerebral | Superidosos | Epidemiologia

Resumo

Em 2022, mais de 32 milhões de brasileiros tinham mais de 60 anos de idade. Estima-se que em 2070 cerca de 40% dos brasileiros se enquadrem nessa faixa etária. Com o envelhecimento populacional acelerado, espera-se um aumento na prevalência de quadros demenciais no Brasil e no mundo. A literatura apresenta os conceitos de reserva cerebral e cognitiva, que descrevem a resistência de certos indivíduos a manifestações clínicas de declínio cognitivo apesar de apresentarem dano cerebral pré-existente, amostra valiosa no entendimento da resiliência à neurodegeneração. No entanto, a maioria dos estudos sobre esses conceitos foram executadosem países de alta renda da América do Norte e da Europa, em amostras predominantemente brancas e ocidentais. Assim, o objetivo deste estudo é avaliar a reserva cerebral em superidosos (indivíduos acima de 75 anos com desempenho cognitivo superior ao esperado para a idade) em comparação a idosos com cognição típica em uma amostra sul-coreana obtida no Korean Brain Aging Study for the Early Diagnosis and Prediction of Alzheimer's Disease (KBASE). Os participantes serão classificados em dois grupos conforme seu desempenho cognitivo eserão avaliados quanto ao volume intracraniano e à fração parenquimal cerebral, biomarcadores obtidos por ressonância magnética e tomados enquanto marcadores de reserva cerebral. Serão utilizados modelos de regressão multinomial ajustados para idade, sexo e escolaridade para avaliar a associação entre reserva cerebral e cognição nos grupos. Espera-se que os resultados deste estudo permitam uma generalização dos achados da literatura prévia a populações mais diversas, colaborando para políticas de prevenção à demência e para a compreensão de seus mecanismos, contribuindo para o envelhecimento saudável. (AU)