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O Cinema no Fim do Mundo: dimensões de um discurso antifuturista na filmografia de David Cronenberg (1996-2022)

Processo: 25/07549-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Pesquisador responsável:Gabriel Ferreira Zacarias
Beneficiário:João Pedro Nunes dos Reis
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Antropoceno   Fim do mundo   Futurismo   Pós-modernidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropoceno | cinema queer | David Cronenberg | Fim do Mundo | Futurismo | Pós-modernidade | História da Arte Contemporânea

Resumo

Desde a segunda metade do século XX, a percepção de um progresso linear característico da modernidade tem dado lugar a uma sensação de hesitação, fruto da perda de expectativa pelo futuro no horizonte histórico. Nesse âmbito, incertezas associadas às novas tecnologias, às mudanças nas dinâmicas do capitalismo e ao desgaste do meio ambiente foram foco de diferentes diagnósticos sociais que refletem essa relação inédita com o tempo, intensificando com o passar das décadas o receio pelo futuro. A análise do cinema de David Cronenberg é aqui proposta pelo reconhecimento de um discurso de cunho antifuturista presente em sua filmografia, o qual reflete as inquietações de seu próprio contexto histórico. A partir da ênfase à Crash (1996), Cosmopolis (2012) e Crimes of the Future (2022), observa-se a relação entre os elementos desse discurso com temáticas recorrentes do diretor, como os limites do corpo, a relação humano-máquina, o grotesco e, principalmente, as sexualidades dissidentes. Com isso, é tomado como inestimável o potencial ocupado pela obra cronenberguiana na disputa de um imaginário coletivo sobre o futuro, buscando identificar onde suas especificidades enquanto cineasta o posicionam em relação às perspectivas intelectuais e percepções culturais presentes em sua própria conjuntura (AU)

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