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Monitoramento ecofisiológico de árvores urbanas

Processo: 25/08493-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia
Pesquisador responsável:Plínio Barbosa de Camargo
Beneficiário:Mariana Shizue Gouveia Saito
Instituição Sede: Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/10115-1 - Árvores funcionais: manejo orientado pelo desenvolvimento, AP.PP
Assunto(s):Ecofisiologia   Microbiota   Processos fisiológicos   Solos   Ecologia urbana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:condições ambientais | Ecofisiologia | Microbiota | Processos Fisiológicos | solo | Ecologia Urbana

Resumo

Os processos de urbanização estão diretamente associados a alterações no uso e ocupação do solo (Seto et al. 2011). Por consequência, as condições ambientais das cidades, como clima e qualidade do ar, diferem consideravelmente daquelas encontradas em ambientes naturais (Oleson et al. 2015; Liang et al. 2019). Atualmente sabe-se que as árvores representam uma das principais ferramentas para adaptar as cidades às mudanças climáticas globais e concomitantemente auxiliar na mitigação dessas desastrosas alterações ambientais (Bosch e Sang, 2017). Portanto, o monitoramento da ecofisiologia das árvores em áreas urbanas é necessário para compreender como essas plantas estão se desenvolvendo em ambientes extremamente antropofisados como as cidades, e gerar conhecimento técnico e científico para dar suporte às tomadas de decisão para implementação e manutenção da arborização urbana.O projeto "Árvores funcionais: manejo orientado pelo desenvolvimento", colaboração entre a Universidade de São Paulo e a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente do Município de São Paulo, visa identificar lacunas no conhecimento necessário para suprir as demandas previstas no Plano Municipal de Arborização Urbana. Este plano prevê o aprimoramento estratégico do planejamento, gestão e manejo da arborização urbana associados à conservação da biodiversidade e resiliência às mudanças climáticas globais. Construir a curva do desenvolvimento, que aborda os serviços oferecidos, a resiliência e os desserviços, para as espécies mais plantadas na cidade é um dos principais desafios do projeto.Neste projeto serão montados experimentos na cidade para o monitoramento ecofisiológico de indivíduos arbóreos, das oito espécies mais plantadas na cidade, tanto em áreas verdes como em vias, nos três estágios de desenvolvimento, utilizando 4 tipos de sensores: a) Sensores de fluxo de seiva; b) Sensores de temperatura foliar; c) Dendrometros digitais; d) Sensores de microclima e qualidade do ar, que mensuram temperatura, umidade do ar, material particulado e compostos orgânicos voláteis.Seto, K. C., Fragkias, M., Güneralp, B., & Reilly, M. K. (2011). A meta-analysis of global urban land expansion. PloS one, 6(8), e23777.Oleson, K. W., Monaghan, A., Wilhelmi, O., Barlage, M., Brunsell, N., Feddema, J., ... & Steinhoff, D. F. (2015). Interactions between urbanization, heat stress, and climate change. Climatic Change, 129, 525-541.Liang, L., Wang, Z., & Li, J. (2019). The effect of urbanization on environmental pollution in rapidly developing urban agglomerations. Journal of cleaner production, 237, 117649.Van den Bosch, M., & Sang, Å. O. (2017). Urban natural environments as nature-based solutions for improved public health-A systematic review of reviews. Environmental research, 158, 373-384. (AU)

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