Roland Barthes e a linguagem psicanalítica: ensaios fantastemáticos

• Processo: 25/04058-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2029
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Estrangeiras Modernas
• Pesquisador responsável: Carla Cavalcanti e Silva
• Beneficiário: Fúvia Fernandes Pereira
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
• Assunto(s): Linguagem Literatura Psicanálise Roland Barthes Crítica literária
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Linguagem | Literatura | Psicanálise | Roland Barthes | Crítica literária

Resumo

Esta pesquisa nasceu de uma insistência: o desejo de compreender as relações que Roland Barthes manteve com as diversas linguagens que, de alguma maneira, habitam seus textos e incidem sobre sua crítica e seu ensino. Do marxismo e da psicanálise, passando pelo existencialismo sartreano e o léxico estruturalista, Barthes toma de empréstimo alguns significantes. Deslocados estrategicamente para o campo da crítica literária, os conceitos analíticos ganham novos contornos e novos problemas quando agenciados por uma leitura que tem por paradigma a literatura. Neste trabalho propomos um estudo das mobilizações da linguagem psicanalítica na crítica barthesiana, um recorte fantastemático de sua obra, das movimentações temáticas de seu discurso. Procuramos, tendo como corpus de análise O prazer do texto, o projeto de Fragmentos de um discurso amoroso e O neutro, produções barthesianas da década de 1970 em que identificamos uma fecunda conversação com a psicanálise, os desvios de algumas de suas noções, como estilo, imaginário, prazer, linguagem, e suas incidências críticas e teóricas.Palavras-chave: Roland Barthes. Literatura. Linguagem. Psicanálise. (AU)