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Posição do verbo no latim coloquial: um estudo cartográfico das cartas de Claudius Terentianus

Processo: 25/01065-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Aquiles Tescari Neto
Beneficiário:Ana Letícia Riffo Wechsler
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Sintaxe gerativa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cartografia sintática | hierarquia universal dos advérbios | línguas V2 | Movimento do verbo | Periferia Esquerda | Sintaxe Gerativa | Sintaxe Gerativa

Resumo

Esta pesquisa pretende estudar a posição do verbo (V), em suas diferentes formas, no latim coloquial, tomando como corpus seis cartas do soldado romano Claudius Terentianus do início do século II EC. A linguagem das cartas é caracteristicamente "vulgar" (Adams, 1977; Strassi, 2017), isto é, próxima da de variedades populares e essencialmente orais do latim, variedades estas que se acredita terem dado origem às línguas românicas (Ilari, 1992; Bassetto, 2001). Para investigar a posição do V, parte-se dos pressupostos da Teoria de Princípios e Parâmetros (Chomsky, 1982, 1986) - e, em especial, da Cartografia Sintática (Cinque, 1999; Rizzi, 1997; Cinque e Rizzi, 2010) -, no que se refere tanto ao movimento do verbo à flexão em IP (Belletti, 1990; Cinque, 1999; Tescari Neto, 2013, a sair; Schifano, 2018; entre outros) quanto à estrutura das línguas V2, que contam com movimento adicional do V a um núcleo de CP (cf. por exemplo Morais, 1995; Pinto, 2011; Wolfe, 2015; Galves, 2020). Tem-se em mente a possibilidade, apontada por Ledgeway (2017), de que o latim coloquial já apresentasse algum tipo de sistema V2, à semelhança das línguas românicas medievais. Assim, temos por objetivo: (i) investigar a posição estrutural que ocupam as formas verbais atestadas no corpus, seja em IP ou em CP; (ii) verificar se os dados são compatíveis com um sistema V2 e, nesse caso, que tipo de sistema V2; (iii) comparar a estrutura e ordem linear das sentenças das cartas com as daquelas atestadas em outras variedades do latim e nas línguas românicas iniciais; e, a partir disso, (iv) traçar possíveis implicações dos resultados com relação à diacronia da posição do V no latim e nas línguas românicas. Para isso, será feito um levantamento quantitativo da posição linear superficial do V em diferentes formas verbais e em orações principais e subordinadas, seguido de uma análise qualitativa para precisar a sua posição estrutural em cada caso.

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