Fatores associados à variação na sintomatologia induzida pelo vírus do mosaico amarelo do milho (MaYMV) na cultura do milho.

• Processo: 25/09230-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
• Pesquisador responsável: Joao Roberto Spotti Lopes
• Beneficiário: Leonardo Coletti Spada
• Supervisor: Feng Qu
• Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Ohio State University, Wooster, Estados Unidos
• Vinculado à bolsa: 24/07685-3 - Fatores associados à variação na sintomatologia induzida pelo vírus do mosaico amarelo do milho (MaYMV) na cultura do milho., BP.IC
• Assunto(s): Zea mays Insetos vetores
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Maize genotypes | Symptomatology | Viral isolates | Zea mays | Insetos vetores

Resumo

A cultura do milho (Zea mays L.) é uma das mais importantes do mundo, com destaque para o Brasil e os Estados Unidos como grandes produtores. No Brasil, esse cenário é viabilizado pela prática do cultivo de duas ou mais safras de milho na mesma área ou região ao longo do ano. No entanto, essa prática, aliada à presença de plantas voluntárias de milho durante a entressafra, contribui para o fenômeno conhecido como "ponte verde". Esse fenômeno favorece a persistência de pragas e patógenos no campo, especialmente de insetos vetores. Entre eles, o pulgão-do-milho, Rhopalosiphum maidis (Hemiptera: Aphididae), tem ganhado relevância crescente, pois transmite o vírus do mosaico amarelo do milho (MaYMV, família Solemoviridae, gênero Polerovirus). Identificado pela primeira vez na China em 2016 e detectado na América do Sul e na África nos anos seguintes, esse vírus apresenta ampla distribuição e alto potencial de impacto na produção de milho em escala mundial. No Brasil, os sintomas relatados incluem mosaico suave ou infecção assintomática e, em casos de infecção mista com o vírus do mosaico da cana-de-açúcar (família Potyviridae, gênero Potyvirus), mosaico mais severo com lesões necróticas. No entanto, esses relatos diferem de outros estudos conduzidos na China (nas províncias de Yunnan e Guizhou) e na África, onde o MaYMV tem sido associado a sintomas de mosaico amarelo e avermelhamento das folhas, fenômeno também observado na província de Henan, na China. O presente projeto tem como objetivo investigar os fatores responsáveis por essas diferenças sintomáticas, por meio de um experimento que complementa os estudos em andamento no Brasil. Serão avaliados os efeitos de isolados de MaYMV provenientes de Piracicaba (SP) e Morogoro (Tanzânia), com sintomatologias distintas, bem como diferentes genótipos de milho. Como resultado, será possível avançar o conhecimento sobre o vírus e seus impactos, complementando os estudos conduzidos no Brasil. (AU)