Caracterização, eficácia clareadora e segurança de um gel experimental contendo peróxido de hidrogênio a 3% combinado com um biosilicato dopado com óxido de manganês e irradiado com LED violeta

• Processo: 24/23556-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Clínica Odontológica
• Pesquisador responsável: Vanessa Cavalli Gobbo
• Beneficiário: Guilherme Silva dos Santos
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Piracicaba , SP, Brasil
• Assunto(s): Alteração de cor Biosilicato Citotoxicidade Clareamento de dente Dentística
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Alteração de cor | Biosilicato | citotoxicidade | clareamento dental | Dentística

Resumo

Apesar da eficácia comprovada, o clareamento dental com 35% de peróxido de hidrogênio (PH), apresenta desafios relacionados à citotoxicidade pulpar. Nesse contexto, a utilização de uma alta concentração (10 wt%) de óxido de manganês (MnO2) dopado ao Biosilicato® (BioS) surge como uma alternativa promissora, permitindo a redução da concentração de PH para 3%, com o objetivo de minimizar a citotoxicidade sem comprometer a eficácia clareadora. Assim, este estudo propõe o desenvolvimento de um gel experimental contendo BioS dopado com alta concentração de MnO2 (10 wt%), combinado com 3% de PH e irradiado com LED violeta, visando caracterizar as propriedades químicas e físicas dos géis experimentais, e avaliar sua eficácia clareadora, os efeitos no conteúdo mineral, na morfologia do esmalte e na citotoxicidade. No Estudo 1, o BioS_MnO2 será sintetizado. Em seguida, será avaliado pH, decomposição do agente clareador, tamanho e organização das partículas (índice de polidispersividade e microscopia eletrônica de transmissão), estabilidade coloidal (potencial zeta) e viscosidade (viscosímetro). No Estudo 2, corpos de prova de esmalte serão tratados com (n=10): PH (3% ou 6%) combinado (ou não) ao gel BioS_MnO2, irradiados (ou não) com LED violeta, e comparados ao PH 35% (gel comercial - controle positivo). Será avaliada a alteração de cor [parâmetros L*, a*, b*, índice de clareamento (¿WID) e variação de cor (¿E00)], conteúdo mineral [microdureza de superfície (KHN), rugosidade (Ra), conteúdo de carbonato (CO32-) e fosfato (PO43-) em espectroscopia FT-IR], e morfologia da superfície (MEV). No Estudo 3, os corpos de prova serão adaptados em câmaras pulpares artificiais (CPAs) e submetidos aos tratamentos clareadores (n=8) conforme os mesmos grupos do Estudo 2. Será determinada a análise de cor, a difusão de PH (¿g/mL) e citotoxicidade dos géis [(MTT, estresse oxidativo (OxS), morfologia celular e viabilidade celular (live/dead)]. Os dados serão submetidos à análise estatística, com testes apropriados considerando a normalidade e homocedasticidade (¿ = 5%). (AU)