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Febre comportamental em vertebrados ectotérmicos: padrões, processos, e implicações ecológicas

Processo: 25/06560-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Comparada
Pesquisador responsável:Carlos Arturo Navas Iannini
Beneficiário:Danilo Giacometti dos Santos Uehara Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:24/13478-0 - Impacto das mudanças antropogênicas na fauna: contribuições da fisiologia da conservação, AP.TEM
Assunto(s):Conservação   Ecologia   Herpetofauna   Patógenos   Temperatura
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Conservação | Ecologia | Fisiologia | Herpetofauna | patógenos | Temperatura | Biologia térmica e energética

Resumo

A capacidade de manter o balanço térmico é fundamental para o funcionamento dos organismos. Em anfíbios e répteis, infecções por patógenos podem causar febre comportamental-processo em que indivíduos regulam ativamente temperaturas corpóreas elevadas. Respostas febris são reversíveis e têm importante valor adaptativo, visto que podem diminuir a carga patogênica e aumentar a eficiência imunológica. Apesar da premissa de que os processos que sustentam a febre sejam conservados em diferentes grupos animais, os padrões, processos, e custos associados à febre comportamental ainda são pouco compreendidos em anfíbios e répteis. Essas lacunas do conhecimento são especialmente alarmantes ao considerar que diversas doenças que acometem estes organismos devam ter suas propagações favorecidas por causa das mudanças climáticas. Nesse contexto, esta proposta de pesquisa de pós-doutorado tem como objetivo geral avaliar como infecções influenciam respostas comportamentais e fisiológicas associadas à febre em anfíbios e répteis. Para tanto, utilizarei uma abordagem integrativa com estudos teóricos e empíricos nas escalas ampla e local. No primeiro ano, realizarei uma síntese quantitativa e uma meta-análise para entender como interações entre macroclima, contexto ecológico, e tipo de infecção explicam padrões de ocorrência da febre comportamental em anfíbios e répteis; existem ao menos 30 estudos individuais nesse âmbito disponíveis na literatura, viabilizando a meta-análise. No segundo ano, avaliarei experimentalmente respostas termorregulatórias em anfíbios anuros antes e após infecção bacteriana para entender como a febre impacta a manutenção do balanço térmico. No terceiro ano, avaliarei os custos energéticos da manutenção do estado febril em anfíbios anuros. Desta forma, esta proposta de pesquisa tem o potencial de avançar o conhecimento vigente sobre a febre comportamental de anfíbios e répteis a partir da integração entre a síntese de padrões gerais e o estudo de processos subjacentes.

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